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COMER & BEBER 2016/2017: hambúrgueres

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Fábio Galib, Jennifer Detlinger e Mônica Santos
Atualizado em 20 jan 2022, 09h50 - Publicado em 21 out 2016, 23h00
TRADI
TRADI (Helena Peixoto/)
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A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 200 endereços de comidinhas. Abaixo, estão as melhores hamburguerias.

Beach Burger: conhecida dos paulistanos que frequentam o Litoral Norte, a lanchonete ocupa um imóvel de esquina e tem um cardápio amplo, com pratos assinados pela consultora Ana Soares, do Mesa III. Ainda assim, os hambúrgueres são a estrela do endereço. Montado no pão preto, o do chef leva um disco de carne suculento, feito com picanha, acém e fraldinha, além de mussarela, alface, tomate e mandioquinha palha sequinha e crocante. O sanduba custa R$ 29,50 e no almoço pode compor um menu a R$ 37,00. Nessa última opção, a refeição inclui entrada, como quadradinho de tapioca e arancini, e sobremesa.

Bullguer: em dezembro, a hamburgueria da Zona Sul abriu a segunda unidade, no térreo de um edifício modernoso na Vila Madalena (Rua Fradique Coutinho, 1136, 3360-4703). Até o fim do ano, prepara‑se para inaugurar mais um ponto, na região do Pacaembu. O motivo de tanto sucesso? Pedidas como o lumberjack, com 100 gramas de carne suculenta mais queijo prato, bacon e picles, que custa módicos R$ 18,00. Pelo mesmo preço sai o stencil, acrescido de alface, tomate e cebola-roxa. Para aguçar o apetite enquanto o lanche não vem, a batata frita (R$ 9,00) tem corte ondulado, é bem temperada com páprica e chega ladeada por maionese.

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burger joint: a famosa grife nova-iorquina chegou por aqui em março e logo ganhou uma segunda unidade. Ambas carregam marcas indeléveis do endereço original, como a fachada discreta e as paredes rabiscadas. Mas, diferentemente da matriz, que pratica um valor único pelo hambúrguer, as lojas paulistanas adotaram preço fatiado. Quem pede só pão e carne paga R$ 16,00. Por mais R$ 4,00 acrescenta-se queijo e por mais R$ 2,00, os outros complementos à exceção do bacon (R$ 3,00). Pequeno, com carne suculenta e sem arrebiques, o sanduba pode receber a companhia de uma porção de batata frita por R$ 8,00.

Burger Table: empreitada do chef Manuel Coelho, também responsável pela cozinha do restaurante italiano Sensi, a marca tem dois endereços. Em ambos, há uma mesona coletiva no meio do salão e uma lousa instalada logo na entrada, que exibe o hambúrguer que está em cartaz a cada mês. Podem pintar sandubas como o caprese (mussarela de búfala, tomate-cereja e pesto; R$ 29,75). No balcão, também dá para escolher os ingredientes e montar o próprio sanduíche ao preço único de R$ 27,50. A porção de batata frita com alecrim e alho custa R$ 9,50.

Butcher's Market
Butcher ()
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Butcher’s Market: os hambúrgueres da casa já não têm o mesmo brilho dos tempos de inauguração, cinco anos atrás. No double cheese (R$ 37,00), por exemplo, os dois discos de carne de 120 gramas podem vir com um leve sabor amargo da grelha e o pão, esfarelento. O k-fc burguer (R$ 37,00), porém, é uma gostosa (e cara) novidade que junta frango empanado, molho agridoce picante, alface, coleslaw e kimchi de pepino. Para a sobremesa, peça o saboroso milk-shake de baunilha arrematado por um marshmallow aquecido por maçarico (R$ 31,00).

Cadillac Burger: sorvete, leite e nada mais. Parece simples, não? Só que o preparo de um bom milk-­shake tem lá seus segredos. Tudo começa com a escolha da matéria-prima — no caso do Cadillac Burger, gelados à moda italiana de um pequeno produtor do Jardim Bonfiglioli. O de baunilha, por exemplo, é feito com favas e no de chocolate o ingrediente é belga. Para chegar à cremosidade ideal, um pouquinho de leite fresco e o cuidado para não bater demais. Ambos custam R$ 20,00 em grossos copos de 300 mililitros, assim como o de laranja, outro de entupir o canudinho. Aos que acham milk-­shake coisa de adolescente, a lanchonete faz ainda uma versão “adulta” (R$ 35,00), que acrescenta uma dose de rum Sailor Jerry à versão de chocolate. É tão bom que quase faz esquecer que ali também é lugar de sandubas de respeito. Uma dica: o old fashioned burger, acrescido de cheddar inglês, salada verde, tomate, picles e maionese (R$ 28,50).

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Chicohamburger: o ambiente é moderninho, com certa pegada industrial, o que inclui vigas aparentes e cozinha toda em inox aberta para o salão. Mas não se deixe enganar: esta é uma hamburgueria cinquentenária, que insiste em fazer sandubas como antigamente. O cheese salada (R$ 26,40), item mais pedido, é servido dentro de um saquinho, como manda a tradição, e tem carne fina. Na lista de ingredientes que podem incrementar o lanche, há bacon (R$ 5,60), ovo (R$ 3,50) e até creme de milho (R$ 4,10). A porção de batata frita (R$ 21,40) é daquelas enormes, mas dá para pedir meia (R$ 17,40).

Classic Burger Haüs: a família Shoel adora inventar. No mesmo Itaim em que mantém a The Dog Haüs, já inaugurou uma cervejaria e uma loja de faláfel. Essa turma também mostra que é boa de hambúrguer. O lugar comporta só a chapa e oito banquetas junto dos balcões, o que faz muita gente ocupar bancos na calçada. Pequeno e delicioso, o único sanduíche oferecido custa R$ 22,00 e é feito com um disco de 100 gramas de carne. Para completar, há uma combinação de queijo cheddar e requeijão de corte mineiro, alface-americana, picles de pepino, tomate, cebola, bacon e um molho de maionese e páprica. A porção de fritas sai por R$ 16,00.

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Come On Burger: basta dar uma mordida num dos sandubas recheados com o discão de 160 gramas feito de acém e costela bovina para constatar que esta casa serve um hambúrguer dos bons. O provoleta, com creme de provolone, tomate, cebola-roxa e farofa de bacon, custa R$ 28,00. Pelo mesmo valor, o pri burger junta cream cheese, geleia de pimenta e bacon. Na dúvida entre fritas (R$ 15,00) e os chicken fingers (R$ 22,00), peça meia-porção de cada (R$ 8,00 e R$ 12,00, respectivamente).

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Dizzy: o cardápio é o mesmo nas duas casas e contempla pedidas clássicas como o cheese salada bacon (R$ 24,50) e o hambúrguer de calabresa com vinagrete (R$ 19,00). Mais alto e servido no prato, o grandalhão cheese dizzy (R$ 31,00) leva tomate, alface, presunto, queijo prato, ovo, bacon, maionese e vinagrete. Peça a porção pequena de fritas (R$ 13,50) para não comprometer o espaço no estômago reservado à sobremesa. A deliciosa cheesecake com calda artesanal de amora tem o selo da marca americana Cheesecake Factory (R$ 17,50).

Dock Burger: o lugar é minúsculo, o que faz com que muita gente fique nas mesas coletivas da calçada. Assim também é o cardápio, com poucas (e boas) sugestões de hambúrguer. Eles levam um discão feito com cortes de gados angus e wagyu coberto por cheddar inglês. No PCQ vem só pão, carne e queijo (R$ 20,00). O clássico (R$ 22,00) é como se chama o bom e velho cheese salada e o brooklin (R$ 24,00) tem bacon artesanal, cebola caramelada e tomate. A batata (R$ 9,00) é frita em gomos gordinhos e servida ao lado de maionese verde, e o mate com limão (R$ 7,00), imbatível entre as bebidas, dá direito a refil.

212 Burger: aberta em maio, a bacanuda lanchonete tem uma pedida sob medida para apetites vorazes. Trata-se do empire state (R$ 43,00), um mostrengo com dois hamburgões de 160 gramas cada um, queijo, bacon e ovo frito. Mas há escolhas mais fáceis de abocanhar. Uma delas se chama brooklyn (R$ 24,00), com um disco de 130 gramas mais molho barbecue feito com cerveja escura, queijo e um aromático molho de pimenta à parte. Vale incluir nos pedidos as fritas canoas (R$ 14,00), que podem vir com maionese de bacon. Para beber, o milk-shake de Oreo (R$ 15,00) garante dose extra de glicose.

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Frank & Charles: a casa de proporções diminutas, muito frequentada por estudantes da vizinha Fundação Armando Alvares Penteado (Faap), se autointitula diner e inclui até itens de café da manhã no cardápio. Mas ela se sai bem mesmo é nos sanduíches. Para ficar no básico, o brothers (R$ 25,00) traz, além do hamburgão de angus de 140 gramas que preenche todos os lanches, cheddar e bacon no pão preto ou brioche. O bit spicy burguer (R$ 28,00) é mais incrementado: tem na composição maionese de Sriracha apimentada na medida, queijo emmental e um delicioso relish de pepino artesanal.

General Prime Burger: trata-se de uma bem-sucedida rede comandada pelo Grupo Egeu, dos restaurantes Italy e Kaá. Apesar do cardápio variado, o que faz sucesso são os hambúrgueres, todos na linha dos chamados gourmets. De nome comprido e autoexplicativo, o brie cheese burger salada (R$ 35,00) traz um disco de 210 gramas de angus mais… queijo brie e salada. O mesmo acontece com o the original cheeseburger with english cheddar (R$ 35,00), composto ainda de picles e cebola-roxa. O lanche pode ser acompanhado de batata frita com parmesão, salsa e um toque de azeite trufado (R$ 25,00) que, ainda bem, não chega a roubar a cena.

Hambúrguer do Seu Oswaldo
Hambúrguer do Seu Oswaldo ()

Hambúrguer do Seu Oswaldo: a hamburgueria de bairro chega aos cinquenta anos em plena forma. A clientela fiel acomoda-se nas banquetas ao redor do balcão e nem precisa olhar o cardápio para escolher. A grande maioria pede o cheese salada, tão simples quanto bom, que leva um disco de 90 gramas de patinho moído e um molho de tomate fresco e delicioso. O sanduba é entregue no saquinho de papel e custa R$ 16,50. Vale avisar: a casa trabalha apenas com dinheiro.

Hamburgueria do Sujinho: feitos na grelha de carvão e temperados com sal grosso triturado, os discos lembram as carnes da casa-mãe no sabor, a churrascaria Sujinho. Em três tamanhos (80 gramas, R$ 10,79; 160 gramas, R$ 14,79; e 250 gramas, R$ 19,34), os hambúrgueres podem receber mais de trinta complementos, como ovo frito (R$ 1,80) e molho chimichurri (R$ 2,80). É melhor ficar com as combinações já prontas. O mathias burger (R$ 24,64) leva cebola na brasa, queijo cheddar e maionese. Dica esperta: a matriz só aceita dinheiro, cheque e alguns cartões de vale-refeição.

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Hamburgueria Nacional: Jun Sakamoto, titular de um dos melhores balcões de sushi da cidade, é um dos sócios desta dupla de casas grandalhonas. Cabe ao cliente escolher os ingredientes que vão compor o sanduíche, do hambúrguer, que pode ser um disco de carne de 200 ou 350 gramas (R$ 27,50 e R$ 33,00, respectivamente), a complementos como queijo suíço (R$ 3,50). Algumas sugestões já vêm prontinhas, como o super burger, em crosta de pimenta-do-reino e acrescido de gorgonzola (R$ 35,50). A batata spice (R$ 15,00), temperada com páprica e pimenta-de-caiena, vai bem ao lado de qualquer pedida.

Holy Burger: a minúscula lanchonete não raro está lotada e há filas na entrada mesmo em dias de semana. Entre os bons sandubas, o mr. chris P. reúne um disco de 160 gramas de carne, gorgonzola, molho barbecue feito com cerveja preta e crispy de cebola por R$ 25,00. Mais basicão, o cheese burger (R$ 19,00) leva queijo prato, molho de tomate e maionese. Cortadas em palitos finos, as fritas (R$ 5,00) chegam sequinhas e crocantes. Na sobremesa, não pule o pudim de leite condensado com cumaru (R$ 14,00).

Lanchonete da Cidade: não é só o ambiente da rede de lanchonetes que tem cara de outros tempos. Aqui, os milk­shakes também guardam um gostinho de antigamente. Eles aparecem em nove versões. O de gianduia (R$ 27,00) leva sorvete de chocolate Diletto e chantili, enquanto o chamado frapê de coco (R$ 25,50), com matéria-prima Rochinha, traz lascas do fruto. O de creme (R$ 22,00) é simples e bom: aos poucos, ele vai se misturando à calda de caramelo da borda. A reverência ao passado para por aí. Os hambúrgueres têm uma pegada mais atual, com discos de carne altos e rosados. Novidade, o chic bombom (R$ 33,00) é montado no pão brioche com queijos fundidos e cebola caramelada.

Luz, Câmera, Burger!: Rodrigo Curi, Fabiano Curi e Orlando de Alencastre Neto mantinham um food truck antes de abrir este ponto fixo, que funciona dentro de contêineres junto a uma produtora de filmes — também de propriedade do trio. Os sanduíches levam um disco de carne com 160 gramas que combina acém e peito bovinos. São apetitosas pedidas como o 16 mm, com queijos prato e gouda, cebola-roxa e molho de páprica (R$ 25,00). Para acompanhar, sai uma trivial porção de fritas com alho e alecrim (R$ 12,00).

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Meats: Paulo Yoller exibe criatividade na elaboração dos hambúrgueres — todos vêm com um disco de carne suculento. O zucchini (R$ 34,00) tem queijo bûchette, abobrinha, coulis de hortelã e bacon. Outro sucesso é o palha (R$ 32,00), com talo de coentro, pancetta, catupiry e mandioquinha palha. À espera dos sandubas, vale pedir a porção de batata e batata-doce fritas (R$ 25,00). É bom saber: a filial no Jardim Paulista (Alameda Lorena, 2090, 3791-0474) costuma ter menos fila, mas nem sempre os chapeiros acertam o ponto da carne.

Na Garagem: a hamburgueria do chef Gilson de Almeida funciona onde antes era uma minúscula garagem. O cheese salada, uma das duas únicas opções do menu (a outra é um hambúrguer vegetariano), já não tem o mesmo brilho dos tempos de inauguração, três anos atrás. O disco de carne de 130 gramas pode vir com um leve sabor amargo da grelha e o molho feito de cenoura e mandioquinha, insípido. Custa R$ 23,00 — por mais R$ 3,50, dá para acrescentar bacon. Única pedida complementar, a batata frita de gomos gordinhos vem temperada com alecrim seco (R$ 9,00).

Nilo Burgers: Luiz Mário Solares Furtado é o proprietário e também o faz-tudo desta pequena casa. Ele tira o pedido, cuida da chapa, faz a entrega e passa o cartão no final. Idiossincrasias à parte, o sanduba é ótimo. Na versão de 120 gramas (R$ 13,10), o hambúrguer pode receber a adição de itens como queijo prato (R$ 3,60) e bacon (R$ 3,90). Quem pede com salada (R$ 2,80) pode optar por um suave molho caseiro de tomate no lugar de rodelas frescas. Ótima, a batata rústica (R$ 16,10) é crocante por fora, macia por dentro e vem acrescida de alecrim desidratado.

P.J. Clarke’s: marcas indeléveis da centenária rede nova-iorquina, como paredes forradas de quadros e mesas com toalha xadrez, estão presentes nas duas unidades paulistanas. Aqui também se encontram seus principais predicados: os hambúrgueres altos, daqueles difíceis de abocanhar. No cadillac, entram na composição um disco de carne de 200 gramas, cheddar, bacon, alface e tomate (R$ 29,00). O minas burger é uma inclusão mais recente, com queijo de nata, geleia de pimenta-biquinho e anéis de cebola empanados (R$ 30,00). A batata frita, que antes acompanhava todas as pedidas, agora é vendida à parte por R$ 10,00.

RAW Burger N Bar: malpassado, ao ponto ou bem passado? Ao entrar nesta casa, não espere ouvir esse tipo de pergunta dos garçons. Diferentemente da maior parte das demais casas do gênero, aqui os hambúrgueres recebem dois discos de carne bovina com o interior rosado, de 100 gramas cada um. O cardápio lista só sete opções, entre elas o raw onion burger (cebola-roxa, maionese de Tabasco e queijo cheddar no pão australiano; R$ 31,00). Para os vegetarianos, há a versão de grão-de-bico no pão de oliva (R$ 25,00). De entrada, vá de fatias de bacon caramelado na cerveja preta (R$ 19,00).

Sailor Burgers & Beers
Sailor Burgers & Beers ()

Sailor Burgers & Beers: quem frequenta o The Sailor, bar-balada grandalhão na Avenida Faria Lima, provavelmente conhece o grande atributo de sua cozinha: a seleção de hambúrgueres. Pois seus donos abriram no fim de 2015 um endereço dedicado a eles. São receitas do chef Felipe Bellim, como a que leva o nome de b&b burger (disco de angus de 180 gramas com queijo da Serra da Canastra, alface-roxa, tomate confit defumado, crocante de presunto cru e maionese de pimenta-biquinho; R$ 32,00). Como bom descendente de bar, dispõe de cerca de quarenta rótulos de cerveja e uma esmerada seleção de drinques.

St. Louis Classic Burgers: desde que fundou a casa, dez anos atrás, Luiz Cintra não parou de viajar aos Estados Unidos para provar lanches e trazer ideias. O resultado de tanta prática: filas na porta quase que diariamente. Todos chegam ali em busca de hambúrgueres bem montados como o louis, com queijo prato, relish de pepino, tomate, cebola e pimenta jalapeño (R$ 29,50). Outra sugestão, que atende pelo nome de road, leva cheddar, anéis de cebola grelhados e molho barbecue (R$ 28,50). Uma segunda unidade, mais despojada, funciona em outro ponto do bairro (Rua Padre João Manuel, 974, 2368-6192).

Stunt Burger: como não há garçons, os clientes fazem o pedido no caixa, pagam e retiram no balcão. A simplicidade se estende ao cardápio. Pelo valor fixo de R$ 21,00, escolhem-se o pão (com ou sem gergelim) e os complementos (queijo, alface, tomate, cebola caramelada, picles e bacon). Somente o disco de carne é sempre o mesmo, uma composição de 140 gramas grelhada. No pequeno salão, separado da calçada por um lance de escadas e decorado com referências ao mundo dos quadrinhos, também se pedem batata frita (R$ 10,00), escoltada por uma ótima maionese, e milk-shake em sabores como Nutella (R$ 20,00) e paçoca (R$ 17,00).

The Fifties: o cardápio e a decoração anos 50 se repetem em todas as lojas da rede, mas algumas delas erram com maior frequência o ponto escolhido do hambúrguer. O texas bbq (R$ 34,50) combina um disco feito com 220 gramas de picanha moída, queijo cheddar, anéis de cebola, alface e um saboroso molho barbecue. Para beliscar, não se deixe levar pela descrição da porção de batata frita com “toque de azeite trufado”. A melhor versão é a tradicional, sequinha e entregue com maionese da casa (R$ 22,00). O cremoso milk-shake de Nutella (R$ 20,00, 400 mililitros) vale como sobremesa.

Tradi: foi como juntar a fome com a vontade de comer. Se o empresário Marcelo Fernandes queria abrir uma hamburgueria, encontrou em Lierson Mattenhauer e Liersinho, pai e filho, do blog Hamburgueiros, a dupla perfeita para fazer a chapa esquentar. Eles trataram de deixar todo ajeitado um ponto a poucos passos do restaurante Attimo, um dos negócios de Fernandes, e puseram-se a pensar o cardápio. O ponto de partida para sua elaboração veio de outro canto da cidade, mais precisamente do tradicionalíssimo Hambúrguer do Seu Oswaldo, no Ipiranga. Assim, incluíram um sanduba prensado, com carne fininha e acrescido de molho de tomate fresco (R$ 16,99), tal qual o que é feito lá. A maioria das sugestões, contudo, tem pegada mais moderna e leva um parrudo discão de 180 gramas que combina um corte de kobe e outros dois de angus. No oráculo (R$ 31,11) entra uma generosa camada de cheddar fundido misturado a pepperoni moído e a versão de brie (R$ 29,11) vem com geleia de pimenta. Ainda mais diferentão, o cogu (R$ 29,11) tem cogumelo shiitake no lugar do hambúrguer. É tão improvável e delicioso quanto o milk-shake de groselha (R$ 22,11), com chantili por cima. E mais groselha.

12 Burguer & Bistro: a qualidade da cozinha tem oscilado de uns tempos para cá: o pão pode vir esfarelento e a montagem, sem muito capricho. Ainda assim, a casa consegue entregar hambúrgueres acima da média. Eles são daqueles altões, difíceis de comer sem o auxílio de talheres, caso da versão com queijo de coalho, bacon e relish de cebola-roxa (R$ 29,00). A que leva cheddar, ovo frito e bacon tem nome: english breakfast (R$ 32,00). Antes, convém pedir uma porção de coxinha de rabada (R$ 20,00, seis unidades), boa companhia para um dos sessenta rótulos de cerveja.

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Vinil Burger: sempre concorrido, o pequeno endereço aposta em um sistema bem simples: por um preço fixo (R$ 24,00), o cliente monta seu hambúrguer com os itens descritos na lousa sobre o balcão. No pão levemente tostado, cabem, além do disco de 135 gramas de carne preparado em uma grelha giratória, complementos como queijo (cheddar, prato ou provolone), alface, tomate, bacon, picles e cebolas caramelada e roxa. À parte, dá para pedir batata frita com chili (R$ 18,00) e cerveja, cuja boa oferta varia sempre.

Z Deli Sandwich Shop: Seja no diminuto salão da Rua Haddock Lobo, seja no maior, de Pinheiros (Rua Francisco Leitão, 16, 2305-2200) — onde agora também são vendidos pães de produção própria —, é tarefa árdua conseguir uma mesa nos horários de pico. Também pudera: os hambúrgueres valem cada caloria. Servido em ambas, o lamb burger (R$ 32,00) vem com carne de cordeiro, queijo prato, picles, cebola, maionese e dill. O deluxe (R$ 28,00), por sua vez, é exclusividade do segundo endereço e recebe a adição de cheddar, bacon bovino, picles, tomate, cebola, maionese e alface.

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