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Locais inaugurados no Quarto Centenário de SP que seguem em ação

Restaurantes, hotel e até loja de canetas abriram as portas há setenta anos e continuam em plena forma

Por Pedro Carvalho, Saulo Yassuda
25 jan 2024, 09h47

De restaurantes de culinária francesa até uma loja de canetas, a Vejinha traz uma lista de locais inaugurados durante o Quarto Centenário da capital paulista. Setentões neste ano, os endereços seguem em funcionamento em toda a forma.

Loja de canetas na Avenida São João

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Fachada da loja de canetas Ravil (Alexandre Battibugli/Veja SP)

Instalada na Avenida São João, no Centro, desde 1954, a Ravil Canetas e Lapiseiras segue em atividade mesmo em tempos em que o ato de escrever anda mais associado a digitar em uma tela de celular. “As vendas ficaram mais restritas, mas temos um público fiel. São principalmente advogados, médicos, colecionadores e alunos de escolas que exigem canetas tinteiro”, diz Helena Vieira, 51, filha de Sebastião Vieira, que comprou o negócio em 1986. “Tem também uma nova geração que aprendeu sobre as canetas no YouTube”, ela conta.

Restaurante francês no Largo do Arouche

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O clássico do La Casserole, um pato ao molho de laranja (Angelo Dal/Divulgação)

Clássico da culinária francesa, o La Casserole está desde 1954 no mesmo ponto, no Largo do Arouche. “Em janeiro, promovemos um ensaio fotográfico só com crianças que vêm aqui”, diz a restauratrice Marie France Henry. A casa foi fundada pelo casal Fortunée e Roger Henry, pais dela, e hoje conta com o caçula da empresária, Leo Henry, na administração. Em 2021, ganhou o Infini, um bar futurista de coquetelaria montado nos fundos do salão.

Prédio modernista na Avenida Rio Branco

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O edifício Cícero Prado na região central (Alexandre Battibugli/Veja SP)

O prédio envelheceu bem. Já a região… Projetado pelo arquiteto e incorporador Gregori Warchavchik, pioneiro do modernismo no Brasil e autor das sedes sociais dos clubes Paulistano e Pinheiros, o Edifício Cícero Prado fica na Avenida Rio Branco, ao lado do viaduto que a separa da Avenida Rudge, nos Campos Elíseos. Quando foi inaugurado, em 1954, a sede do governo de São Paulo ficava no bairro. A administração se mudou para o Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, em 1965. Quatro anos depois, fez-se o viaduto vizinho. Os dois fatos ajudam a explicar a degradação da vizinhança, onde o condomínio resiste como uma ave solitária da época de ouro da arquitetura na cidade.

Parque Ibirapuera 

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Parque Ibirapuera. (Roberto Setton/Divulgação)

Antes de virar o parque mais famoso da cidade, o trecho da Vila Mariana abaixo da Avenida 23 de Maio era apenas um terreno alagadiço. Isso até 21 de agosto de 1954, quando o Parque Ibirapuera foi inaugurado como um dos marcos do Quarto Centenário — a área foi drenada graças ao plantio de eucaliptos australianos. É administrado pela iniciativa privada desde outubro de 2020.

Restaurante libanês no Centro

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Unidade do Jacob Cozinha Árabe no Centro (Alexandre Battibugli/Veja SP)

O Jacob Cozinha Árabe nasceu em 1954 na Rua 25 de Março. Segue no Centro, em outro ponto: atualmente, atende na Rua Comendador Abdo Schahin, 144, e mantém uma filial no Paraíso (Rua Rafael de Barros, 91). Tem um bufê a quilo de especialidades libanesas. “Meu avô aprendeu as receitas antes de vir ao Brasil”, conta Rene Mauad, neto do fundador, o libanês Jacob Mauad.

Hotel com painéis de artistas consagrados 

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O Novotel Jaraguá, no Centro (Alexandre Battibugli/Veja SP)

No atual Novotel São Paulo Jaraguá Conventions, inaugurado como Hotel Jaraguá em 1954, os hóspedes são saudados por um painel de Di Cavalcanti (1897-1976) na fachada — e há outro de Clóvis Graciano (1907-1988) no lobby. O prédio, no Centro, foi construído no ano anterior como sede do jornal O Estado de S.Paulo.

Aniversário da Osesp

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Concerto da Osesp (Alessandra Fratus/Divulgação)

Fundada em 13 de setembro de 1954, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) é um dos mais importantes grupos emergentes de música clássica do mundo e fez turnês por América Latina, Europa, China e Estados Unidos. No aniversário de 70 anos, lança um disco de composições inéditas e uma série de concertos vespertinos às sextas-feiras a preços populares.

Publicado em VEJA São Paulo de 26 de janeiro de 2024, edição nº 2877

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