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COMER & BEBER 2016/2017: coreanos

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Arnaldo Lorençato, Helena Galante e Saulo Yassuda
Atualizado em 20 jan 2022, 09h16 - Publicado em 21 out 2016, 23h00
Komah
Komah (Ligia Skowronski/Veja SP)
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A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 400 restaurantes. Abaixo, a seleção de coreanos.

Bicol: sim, a comunidade coreana come cedo. Chegue ao endereço às 17h30 de um domingo e já verá muitas das cadeiras tomadas por famílias. A clientela gosta de compartilhar o churrasco de contrafilé em fatias finas e marinadas, grelhadas na própria mesa (R$ 99,00, para dois). Outro hit local: a costela bovina preparada a carvão (R$ 99,00, para dois). Gigante, quase do tamanho de uma pizza, a panqueca à moda da Coreia leva frutos do mar e bastante cebolinha (R$ 60,00) e se mostra um bom aperitivo.

Komah: totalmente fora dos manjados eixos que compõem o circuito gastronômico paulistano, o Komah ocupa o térreo de um antigo sobrado residencial na Barra Funda. Ao cair da noite, quando a casa abre as portas, a vizinhança — cheia de galpões e próxima da linha de trem — vira quase um deserto urbano. Isso não impede que o salão de apenas 34 lugares esteja sempre lotado. Tanto membros da colônia coreana quanto iniciados nos sabores picantes dessa culinária asiática descobriram o local. É o primeiro restaurante do chef Paulo Shin, que prepara as receitas ensinadas pela mãe de uma maneira mais moderna. Não por acaso, já que, antes de abrir o próprio negócio, o cozinheiro trabalhou no contemporâneo D.O.M. e no extinto francês Le Coq Hardy. Não espere encontrar, porém, um cardápio extenso. Há só quatro sugestões principais e menu degustação por R$ 80,00.

+ O melhor restaurante japonês do ano

Lua Palace: além do Bom Retiro, a Aclimação é outro bairro com boa concentração de restaurantes coreanos. Este é um dos mais tradicionais, em funcionamento há mais de duas décadas. Um fogareiro a gás é acoplado às mesas para o preparo do churrasco típico, como o de costela bovina (R$ 110,00, para dois). As carnes são acompanhadas de alface, arroz, acelga apimentada e broto de feijão, entre outros.

Maru: um casarão em plena Avenida Morumbi abriga este restaurante. Não se acanhe de atravessar o portão e entrar no imóvel, que não perdeu o jeitão de residência. Avermelhado, o ensopado de carne de porco, queijo de soja e kimchi é uma pedida ardida (R$ 110,00 para duas pessoas). Opção bem popular por lá, o bibimbap (R$ 45,00) vem na forma de um mexido de arroz, vegetais e cogumelo mais um ovo frito. Como de costume, os pratos são acompanhados de um conjunto de guarnições. A oferta de “sobremesas” se resume a um freezer repleto de picolés coreanos.

Portal da Coreia: se na “Coreiatown” paulistana, o Bom Retiro, há restaurantes pouco acolhedores, com os cardápios escritos apenas em ideogramas e concebidos só para quem é da colônia, esta casa da Liberdade se mostra bem acessível. Todo ilustrado, o menu sugere um clássico: o bul go gui (R$ 39,00), churrasco de contrafilé de tempero adocicado e grelhado pelo próprio cliente. Para quem está em busca de uma receita mais quente, é uma boa opção o caldo de pasta de soja fermentada, que vem com carne de porco, tofu, abobrinha, vôngole e mexilhão (R$ 36,00).

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Portal da Coreia
Portal da Coreia ()

Sa Gun Já: sinceridade não falta aos garçons. Aos clientes que não são membros da comunidade coreana, eles indicam quais receitas costumam gerar estranheza e as que fazem sucesso. Nesse segundo time está o delicioso mexido de arroz bibimbab (R$ 65,00). Servido numa cumbuca de pedra bem quente, ele traz carne fatiada, cebola, broto de feijão, tiras de batata, alface, alga marinha e um ovo frito de gema mole finalizado com gergelim. O molho de pimenta-vermelha típico vem à parte, você mesmo dosa a quantidade. Uma jarra de chá-verde e pequenas porções de kimchi, omelete e massa de peixe também acompanham o prato.

Seok Joung: no salão muito simples e concorrido, sempre repleto de membros da colônia coreana, o bibimbap (R$ 39,00) faz sucesso. Esse mexidão ou risoto típico deve ser misturado pelo próprio cliente. Junto do arroz vêm alga, cenoura em fios, broto de feijão, tirinhas de carne e espinafre mais um ovo cru para dar liga. Não faltam complementos picantes como o kimchi, uma conserva de acelga na pimenta-vermelha. De sobremesa, há só melancia de cortesia. Também é grátis o café coado e adoçado de garrafa térmica.

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