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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Dia da Cachaça: conheça bons drinques feitos com a bebida

Bares investem no destilado de cana para preparar misturas que vão além da caipirinha

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Atualizado em 14 set 2022, 13h30 - Publicado em 13 set 2022, 13h03
drinque avermelhado em taça
Mistic cask: Campari com cachaça (Rubens Kato/Divulgação)
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Viva da cachaça! Todo 13 de setembro é comemorada a data em homenagem a esse destilado de cana que é orgulho nacional.

Em minhas andanças pela cidade, tenho provado bons drinques feitos com ela. E não é só caipirinha, não. Veja, abaixo, cinco exemplos para conhecer neste Dia da Cachaça.

Drinque avermelhado em quina de mesa
Rabol de galo?: opção do Boteco Paramount (Lucas Silva Ribeiro/Divulgação)

Boteco Paramount. O pé-sujo dedicado aos drinques lançou o chamado rabo de galo?, com interrogação mesmo. Leva cachaça, Aperol, Cynar, limão-siciliano e Angostura — tem jeitão de paper plane, original de bourbon. Sai a 30,90 reais. Rua dos Pinheiros, 1179, Pinheiros, ☎ 3819-0240.

Drinque com carta em cima e colher com sorvete
O drinque se negroni do estômago fosse um dirty martini (Gustavo Steffen/Divulgação)

Cineclube Cortina. O novíssimo misto de bar, cinema, balada e casa de shows do Centro tem uma carta de drinques criada pela argentina Chula Barmaid. O se negroni do estômago fosse um dirty martini (36 reais), com o nome grande assim mesmo, une cachaça branca, água de pepino, vermute seco e manzanilla, para ir provando com picles e um pouquinho de sorvete doce de gorgonzola. Rua Araújo, 62, Centro.

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Drinque servido em copo de vidro alto com folhas de hortelã
Marola: cachaça, caldo de cana gaseificado, limão e folhas de hortelã (Clayton Vieira/Veja SP)

Marola. O bar “praiano” de Pinheiros prepara um drinque com o nome da casa (33 reais), que é uma mescla de cachaça com caldo de cana gaseificado, suco de limão e hortelã. É quase uma engenhosa recriação do mojito. Rua dos Pinheiros, 1293, Pinheiros, ☎ 5461-1364.

Pina Drinques. Bom lugar para bebericar na Barra Funda, o bar oferece várias opções com o destilado. No marta saré (34 reais), a cachaça envelhecida em amburana é misturada a pisco, gim e vermutes, tudo borrifado com licor de flor de sabugueiro. Rua Brigadeiro Galvão, 177, Barra Funda, ☎  93751-8979.

drique claro com gelão
Rabo di galo: cachaça envelhecida em jaqueira, vermute seco com goiabas branca e vermelha, vinho sauternes e bitter aromático, servido junto de gelatina de cachaça (Clayton Vieira/Veja SP)

Rabo Di Galo. O bar do chiquetoso hotel Rosewood ressignifica o rabo de galo, tradicional bebida de boteco. Uma das versões leva cachaça envelhecida em jaqueira, vermute seco com goiabas branca e vermelha, vinho sauternes e bitter aromático (R$ 75,00), com gelatina de cachaça de guarnição. Rua Itapeva, 435 (Rosewood São Paulo), Bela Vista, ☎ 3797-0500.

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Tuy Cocina. O bar-restaurante ibérico tem uma carta criada pelo bartender Laércio Zulu. No mistic cask (46 reais), junta o Campari Cask Tale a cachaça envelhecida em amburana, bitters de cacau e jerez fino. A taça é enfeitada com cacau em pó. Rua Padre João Manuel, 1156, Jardim Paulista, ☎ 91641-1309.

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