Gastronomia Descolada: um papo com Claudia Rezende
A padeira, que tem entre os achados das vitrines de sua Zestzing Padaria Artesanal o pão de cranberry e nozes, compartilha segredos da fermentação natural
Na conversa que tive com Claudia Rezende, revelo que a panificação é um caso de amor recente. Dona como o marido, Sergio Minerbo, da Zestzing Padaria Artesanal, descobriu tardiamente essa paixão. Ela, que se formou atriz no curso de artes Cênica da USP, fez até uma especialização em Marketing na tradicional Fundação Getúlio Vargas e trabalhou como RP de uma famosa agência de publicidade, se interessou primeiro em fazer gastronomia para se tornar personal chef. Foi durante o curso que descobriu os pães. Depois, foi para França estudar a arte dos folhados na conceituada École Lenôtre, e fermentação natural nos Estados Unidos, onde frequentou o San Francisco Baking Institute.
Resultado de tanto empenho profissional garantiu o segundo lugar entre as melhores padarias da cidade para Zestzing pela edição VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2020. Ao olhar as vitrines, encontram-se verdadeiros achados como o pão de cranberry e nozes que descansa longamente antes de ir para o forno. Ganha assim casca firme e crocante de interior muito leve, úmido e cheio alvéolos. Uma delícia!
Não são só as sugestões de fermentação natural que impressionam o paladar. Claudia faz um dos melhores croissants da cidade, se não for o melhor. No papo cheio de farinha e fermento, a profissional compartilha segredos da fermentação e explica porque esse tipo de pão tem de tão especial.
Para ouvir minha conversa com ela, dá o play aqui ou nas plataformas de áudio.
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