Cozinha do Lorençato convida Rita Lobo
A criadora do Panelinha conta como foi por no ar a série 'Rita, Help! Me Ensina a Cozinhar' durante a quarentena. E sem sair de casa
No episódio #58 de Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, meu papo é com a estrela da culinária Rita Lobo, que conheço de longa data. A inventora do Panelinha – um mix de site, editora de livros, produtora de TV e marca de itens para cozinha e mesa – também está na capa que escrevi para a Vejinha desta semana ao lado da cantora Mônica Salmaso, ambas criadoras de maravilhosos conteúdos digitais para amenizar o período de isolamento social. São as rainhas da quarentena!
A pandemia mostrou que cozinhar não é um bicho de sete cabeças
Rita Lobo, criadora do Panelinha
Com a experiência do Panelinha, que surgiu há exatos 20 anos e teve sua primeira cozinha experimental no MorumbiShopping, Rita usou toda sua experiência para pôr no ar Rita, Help! Me Ensina a Cozinhar em apenas 48 horas. O conteúdo, feito para ajudar quem nunca encarou o fogão e iniciado com uma série de 50 lives, se desdobrou em uma temporada de 10 episódios para o canal pago GNT, 30 programas de 10 minutinhos para o Youtube e, ufa!, um livro de 88 páginas que já está em pré-venda por 30 reais. “Se você sabe cozinhar o basiquinho, gasta menos e fica com uma alimentação melhor”, garante. E acreditem: a super Rita fez tudo isso sem sair de casa.
No podcast, gravado nesta semana, ela fala da ocupação de um cômodo que andava meio esquecido. “As pessoas redescobriram a cozinha, e isso fez com que a gente ficasse ainda mais perto do nosso público e que outras pessoas viessem para pertinho da gente”, afirma. “A pandemia mostrou que cozinhar não é um bicho de sete cabeças.”
Existem bilhões sendo investidos no marketing da indústria de ultraprocessados, que diz para as pessoas não cozinharem
Rita Lobo, criadora do Panelinha
Rita empunha bandeiras na defesa de uma alimentação de qualidade. “Existem bilhões sendo investidos no marketing da indústria de ultraprocessados, que diz para as pessoas não cozinharem”, critica a produção e consumo de alimentos prontos ao mesmo tempo que sai na defesa da base da culinária nacional. ”O que segurava a onda num país tão desigual e tão pobre era a combinação maravilhosa de arroz com feijão. E hoje a gente tem 57% da população com sobrepeso. Não é uma questão estética, é uma questão de saúde pública.”
Não é só em assuntos sérios que Rita toca. O humor, muitas vezes com um toque deliciosamente picante de ironia, permeia a nossa conversa. Ela conta que, no início da pandemia, quase todo mundo queria uma solução mágica para melhorar a imunidade. E brinca com uma receita: “Chupa uma laranja de ponta-cabeça e depois dá dois pulinhos… Isso chacoalha seu organismo e ele aproveita melhor a vitamina C”. Claro, chorei de rir. Para ouvir, dá o play no YouTube, no Spotify, no Deezer ou aqui:
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