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Por Arnaldo Lorençato
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Shakshuka serve pratos da Líbia e de outros países do norte da África

Instalado no Centro da Terra, em Perdizes, o espaço tem receitas como o ensopado de tomate que dá nome ao restaurante. Leia a crítica

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 abr 2024, 06h00

Região ao norte da África majoritariamente árabe composta por Marrocos, Argélia e Tunísia, o Magreb tem uma culinária excepcional e legou ao mundo delícias como o cuscuz de sêmola de trigo e, mais recentemente, a shakshuka ou chakchouka. Numa versão expandida, aquela faixa do continente africano também inclui a Mauritânia e a Líbia. É desse segundo país que chegam as versões do prato que dá nome ao Shakshuka, instalado no espaço de cultura Centro da Terra.

+ Apesar do nome, Ian Cozinha Árabe serve receitas armênias no Brooklin

O restaurante, nascido como um café na pandemia, tem algumas receitas de Yaffa Admoni, judia de origem líbia criada em Israel e mãe de Keren Ora Admoni Karman, uma das proprietárias. Para dar acabamento às receitas, está em cena a chef e sócia Erika Kaiser Mori, formada em gastronomia pelo Senac-SP.

A shakshuka tripoli (R$ 38,00) reúne dois ovos escalfados em tomate com fiteltchuma (mistura ardidinha de páprica e alho) junto de pão pita. O menu traz ainda mais três variações. Mais um prato líbio que ganha adaptação é o hraime asseda (R$ 32,00), uma espécie de nhoque bolotudo e macio de semolina sobre fiteltchuma mais conserva de limão-siciliano em pedaços.

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Hraime asseda: tipo de nhoque bolotudo do Shakshuka (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

O mesmo molho da shakshuka tripoli banha o berber (R$ 52,00), batatas assadas e fritas cortadas de maneira irregular, bem douradas e crocantes, com queijo feta e salsinha. Filha de uma húngara, Erika faz a versão do goulash conhecida como pörkölt (R$ 62,00), um guizado de músculo nada picante com muita cebola e creme azedo sobre massa spätzle.

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Pörkölt do Shakshuka: variação do goulash (Ricardo D'Angelo/Veja SP)

A cozinheira reserva ainda trivialidades do Oriente Médio como o homus suave com bastante azeite, molho de salsa, conserva de limão-siciliano e pão pita fresco e torrado (R$ 21,00, meia-porção, ou R$ 32,00). Outra receita conhecida é o faláfel ao molho de tahine (R$ 18,00 ou R$ 29,00), com seis ou doze esferas miúdas ricas em ervas.

As sobremesas são um capítulo especial. Além da babka (pão doce de chocolate ou canela com sorvete de baunilha; R$ 27,00), tem selek (R$ 23,00), coalhada de leite de ovelha da queijaria Rima com compotas de maçã e beterraba, telha de suspiro e mix de sementes, e agass (R$ 23,00), pera cozida com especiarias, queimada com açúcar e regada de calda de cacau com marzipã caseiro que poderia ser um tiquinho mais consistente.

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Avaliação: BOM (✪✪✪)

Shakshuka

Rua Piracuama, 19, Perdizes, telefone 3675-1595. Tem acessibilidade.
Das 12h às 22h30 (fecha sábado e domingo). 

Faixa de preço: $ (até R$ 175,00)

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Confira o cardápio:

Cardápio Shakshuka
(Shakshuka/Divulgação)

Publicado em VEJA São Paulo de 12 de abril de 2024, edição nº 2888

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