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Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

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COMER E BEBER

Rodrigo Oliveira e Adriana Salay vão construir cozinha-escola na ZN. Saiba como colaborar

A dupla à frente do Quebrada Alimentada faz uma vaquinha para o projeto comunitário que vai oferecer formação profissional em gastronomia

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5 jan 2024, 06h00

Adriana e Rodrigo: na mostra dos 50 anos do Mocotó (Arnaldo Lorençato/Veja SP)

O casal Adriana Salay e Rodrigo Oliveira, ela historiadora e ele chef do Mocotó, na Vila Medeiros, dão um importante passo no projeto Quebrada Alimentada, que continua a cozinhar e distribuir refeições diariamente no bairro da Zona Norte, bem como cestas básicas mensalmente — por essa ação, eles receberam o prêmio causa social de VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER 2020.

A proposta é construir uma cozinha-escola comunitária no vizinho Jardim Julieta junto a uma ocupação. Com o local pronto, a meta é preparar e ofertar 500 refeições todos os dias e assim contribuir para mitigar a fome dos moradores da região. Não é só. O espaço também servirá para oferecer formação profissional em gastronomia para as pessoas do bairro.

quebrada-alimentada — Quebrada Alimentada: projeto avança com a construção de uma cozinha-escola (Arquitetura Mtst/Divulgação)

Um parceiro que aderiu ao projeto é Diego Sacilotto, da La Crosta Forneria, a pizzaria número 1 da cidade por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER, que pretende ensinar como preparar e assar a receita campeã.

Para dar continuidade às obras, Adriana e Rodrigo Oliveira colocaram no ar uma vaquinha on-line. Há cinco possibilidade de contribuir, e a primeira delas é a partir de R$ 40,00. O intuito é arrecadar R$ 160 000,00 até março deste ano.

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Quem quiser conhecer de perto o Mocotó e as ações da dupla vale dar um pulo ao restaurante. Por lá, a sugestão é acompanhar a exposição montada no segundo piso para contar a história dos cinquenta anos do Mocotó, no começo uma casa do norte.

Além de uma linha do tempo e fotos de personagens e pratos como dos dadinhos de tapioca criados por Rodrigo, há uma recriação do antigo salão que funciona no térreo, mas foi totalmente remodelado posteriormente. A mostra fica em cartaz até fevereiro, só na matriz.