Imagem Blog

Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

A primeira personalidade gastronômica do Comer & Beber

Desde 2007, o guia de Veja São Paulo homenageia personagens que contribuíram para a gastronomia paulistana. A pioneira foi Fortunée Henry, do La Casserole

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 out 2022, 18h21 - Publicado em 10 out 2022, 18h20
Fortunée Henry atrás de uma mesa na sala de seu apartamento
Fortunée Henry (Mario Rodrigues/Veja SP)
Continua após publicidade

Entre as muitas novidades introduzidas por VEJA SÃO PAULO COMER & BEBER ao longo de seus 26 anos de história está o título de personalidade gastronômica do ano. A proposta do prêmio é homenagear personagens que deram e dão uma contribuição essencial para a gastronomia da capital. E assim tem sido feito nos últimos quinze anos.

A primeira dessas láureas foi atribuída à francesa Fortunée Henry (1925-2009), que, quando se mudou-se para São Paulo em meados da década de 40, ainda portava o sobrenome de solteira, David Cantez. Empreendedora, abriu o extinto bar Symphonie, na então elegante Avenida São João. Ali, ela conheceu seu futuro marido, o parisiense Roger Henry (1921-2005), que tinha vindo trabalhar no Hotel Esplanada, um símbolo de luxo em hospedagem atrás do Theatro Municipal, onde hoje fica a sede da Secretaria de Estado da Agricultura.

Em 6 de maio de 1954, o casal  fundou o restaurante La Casserole, no Largo do Arouche,  uma referência da boa mesa no centro de frente para o Mercado de Flores. Apelidada de Madame Touna, Fortunée costumava circular pelo salão e receber os clientes. Entre outras celebridades recepcionadas por ela estavam o ator egípcio Omar Shariff e o bailarino russo Rudolph Nureyev.

Em 1987, Touna passou o comando do negócio à filha, Marie France Henry. “Aposentada”, ela ia ao Casserole todas as noites. Sua mesa cativa era a 21, na qual costumava saborear steak tartare na companhia de uma taça de champanhe. Hoje, Marie France divide o comando do restaurante com o filho Leo Henry, responsável por sucessos como o bar Infini, onde ficava a antiga sala de eventos do Casserole, e o Térreo  Bar, a poucos passos do bistrô.

Fortunée Henry, a primeira personalidade gastronômica por VEJA SÃO PAULO, em 2007, morreu em julho de 2009, aos 84 anos.

Continua após a publicidade

Escolha seus favoritos do COMER & BEBER:

Para votar em restaurantes, clique aqui.

Para votar em bares, clique aqui.

Para votar em endereços de comidinhas, clique aqui.

Publicidade

Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

Impressa + Digital no App
Impressa + Digital
Impressa + Digital no App

Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.

Assinando Veja você recebe semanalmente Veja SP* e tem acesso ilimitado ao site e às edições digitais nos aplicativos de Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
*Para assinantes da cidade de São Paulo

a partir de 35,60/mês

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.