Mães, filhos e sócios
Na cozinha e nos negócios, conheça algumas parcerias de sucesso que vão além da convivência familiar
![Renata e Silvia Vanzetto](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/11/18684_renata-e-silvia-vanzetto-parceria-em-todos-os-restaurantes-acervo-pessoal.jpeg?quality=70&strip=info&w=427&h=640&crop=1)
No ramo dos restaurantes e bares, muitos negócios começam em família. Misturar os rótulos de mãe, filho, chef, funcionário, patrão e sócio parece um risco, mas as parcerias de sucesso existem. Nas vésperas do Dia das Mães, conheça o que os herdeiros e as mamães falam sobre essa sociedade.
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Regina Maatouk comanda o restaurante Monte Líbano com sua mãe, Alice, de 80 anos. São 26 anos de trabalho e muita convivência. “Sou o que sou hoje por causa dela”, afirma Regina. “Ela me ensinou tudo o que sei”.
Renata Vanzetto, chef do Ema e do Marakuthai, conta com sua mãe Silvia para diversas tarefas em seus restaurantes. Além da decoração, a parte administrativa fica por conta dela. “É a pessoa em que eu mais confio, ela cuida da parte chata das casas”, conta a filha, rindo.
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Dona Felicidade empresta seu nome ao bar homônimo. Com seus filhos Toninho, Sergio e Elisabete, a senhora de 89 anos não deixa a cozinha de lado. Ainda que não prepare mais pratos, ela faz a parte de relações públicas, explica Toninho, seu filho mais velho. Ele trabalha com a mãe desde os 15 anos e admira a simpatia de Felicidade, que conquista os clientes. Os almoços em família são quase diários. “Ficamos todo dia ao lado da Felicidade”, conta Toninho, num gracioso trocadilho.
![A família Brito](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/12/a-familia-brito-da-academia-da-gula-bar-vira-uma-festa-entre-amigos.jpeg?quality=70&strip=info&w=650)
Na Academia da Gula, as refeições em família são acompanhadas de vinho. Daniella Brito trabalha com a mãe, Rosa, que pilota a cozinha. “O bar virou uma grande festa de amigos e família”, conta a filha, que tenta aprender aos poucos as receitas.
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O Bendito Quindim é um negócio de família. Os filhos Lucas e Cauê trabalham com a mãe, Cátia Farias Fantone, que prepara os doces. O pai, Ricardo, também está no negócio. Lucas, de 24 anos, fica no caixa e cuida da parte administrativa, enquanto Cauê, de 26 anos, ajuda na cozinha. O filho mais novo se surpreendeu ao perceber que trabalhar em família é fácil. “Me entendo bem com a minha mãe. Ela está sempre disposta a ensinar coisas”, conta Lucas.
Concetta Pappalardo, de 70 anos, é mãe do confeiteiro do ano, Rafael Barros, do Opera Ganache. A parceria entre os dois já dura doze anos. “É tanto tempo de convivência que os dois pensam na mesma coisa, ao mesmo tempo”, confia Concetta. Mãe e filho compartilham a loja e a data de aniversário, o dia 30 de maio. “Somos geminianos, é muita afinidade, nos damos muito bem”.