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Quitar dívidas será um dos principais usos do FGTS, diz pesquisa

Estudo também mostra que os mais pobres pretendem poupar mais, diferentemente dos mais ricos

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 jul 2020, 11h11 - Publicado em 31 jul 2020, 11h08

Uma sondagem feita pelo Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas), levantou que 60% das famílias que podem retirar o saque emergencial do FGTS, que vale até um salário mínimo (R$ 1.045), vão usá-lo para algum fim, mesmo sendo opcional.  Cerca de 40% das pessoas irão usá-lo para quitar dívidas em atraso. Outros 26% devem poupar o dinheiro e 24% pretendem usar o recurso para consumir bens e serviços.

Comparado ao saque opcional do FGTS feita em 2017, liberado pelo presidente Michel Temer, o estudo mostrou que os mais pobres vão poupar mais e consumir menos. Nas família com renda de até 2 100 reais, o percentual de poupança passou de 10% para 20%, enquanto que entre os mais ricos, com renda acima de 9 600 reais, o mesmo percentual caiu de 50% para 38%.

“As famílias estão com medo em relação aos próximos meses, se vai vir uma segunda onda [de contaminação], se vão conseguir manter seus empregos. As famílias que têm menos margem de recursos guardados estão tomando um cuidado maior. Há uma preocupação não só em quitar dívidas, mas também de guardar um pouco esses recursos”, afirma Viviane Seda, uma das pesquisadoras do Ibre responsáveis pela sondagem, em entrevista à Folha.

A sondagem foi realizada com 1 737 pessoas, com margem de erro de 3 pontos percentuais. A liberação do FGTS deve somar cerca de 36 bilhões de reais e a estimativa da Caixa é de que 60 milhões de pessoas sejam beneficiadas no Brasil.

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