Cinco restaurantes disputados de São Paulo
Conheça casas com listas de espera para reservas que chegam a duas semanas
Seria o preço a maior dificuldade para frequentar os restaurantes mais comentados da cidade? Em alguns casos, a paciência é outro fator importante para quem deseja provar os menus de chefs como Alex Atala e Bel Coelho. Apesar de não ser hábito dos paulistanos, a reserva em alguns casos se não obrigatória, é necessária para evitar o desagradável: “Não temos mesas no momento”.
O D.O.M., eleito em abril o sétimo melhor restaurante do mundo pela revista britânica “Restaurant”, tem espera para reservas de uma semana. A casa, que só fecha aos domingos, tem seus 56 lugares constantemente ocupados.
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Outro que entrou para a lista da “Restaurant”, em 74º lugar, o Maní ficou ainda mais disputado. Sem jantares no sábado e no domingo, ele oferece 60% dos seus 73 lugares para reserva. Segundo a casa, após ser citado como um dos 100 melhores do mundo, o movimento aumentou em 20%. Para conseguir uma mesa sem nenhum problema, a dica é ligar com dois ou três dias de antecedência, no mínimo.
Para ir ao Clandestino, aberto em agosto do ano passado pela chef Bel Coelho, é preciso agendar com duas semanas de antecedência. O local fica no primeiro andar do Dui, no Jardim Paulista, e só funciona às quintas, no jantar. São apenas 18 lugares para provar o menu-degustação composto por doze pratos, que sai por 195 reais ou 270 reais, quando harmonizado com vinhos.
Degustar as iguarias de Jun Sakamoto também não é fácil. O balcão do restaurante que leva seu nome tem apenas 12 lugares, oito deles com direito a ver o chef trabalhar — os demais são servidos pelo subchef Juraci Pereira. Para qualquer uma das opções, é obrigatório fazer reserva. No caso do balcão de Sakamoto, o drama é ainda maior, já que ele só trabalha de segunda a sexta. Para vê-lo, a espera chega a ser de oito dias.
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O minúsculo Vito, na Vila Beatriz, também é bem concorrido e as reservas só são possíveis com sete dias de antecedência. Dos 27 lugares, 23 ficam disponíveis para reserva, o que significa que, se alguém aparecer sem aviso prévio por lá, a chance de conseguir um dos quatro assentos restantes é bem reduzida.