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Por que o passeio é do cachorro, e não do dono!

Confira dicas para deixar a atividade mais prazerosa para o pet

Por Carolina Rocha
Atualizado em 13 abr 2018, 12h27 - Publicado em 13 abr 2018, 12h25
 (Reprodução/Divulgação)
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Ao caminhar pelos bairros de São Paulo, é comum vermos pessoas passeando com cães, seja junto do dono, de um profissional ou até mesmo de um zelador dos prédios da redondeza, que busca uma grana extra.

A voltinha, aparentemente simples, esconde cuidados que, se não realizados, transformam o momento que deveria ser divertido em uma ocasião estressante para o animal. Por isso, é preciso ter em mente que este momento é do pet e não da pessoa que o leva. Para proporcionar uma recreação prazerosa, separei seis dicas:

  • Escolha uma rota tranquila. Tente procurar um caminho mais arborizado e sem tumulto. Os episódios mais estressantes para os cachorros são: aproximação de outros cães, pessoas desconhecidas querendo fazer carinho, impedimento que fareje e faça as necessidades, barulho de skate, bicicleta, moto e crianças correndo. Evite essas situações.
  • Preste atenção aos sinais corporais, como medo, ansiedade, agressão, latidos, brincadeiras e temperatura corporal, principalmente aos animais de focinhos curto.
  • Verifique o ambiente. Todo animal é curioso, por isso, atenção aos objetos e restos de alimentos no chão. Machucados como cortes e abrasões também ocorrem, é preciso estar atento ao espaço.
  • Fique atento a animais soltos na rua,  abandonados ou sem guia. Ao perceber isso, vire para o outro lado do cão, mude o caminho de sentido, fazendo com que ele ignore o outro animal.
  • Verifique o estado da coleira e guia, e evite puxões. Os pets precisam de espaço para cheirar e ter estímulos diferentes.
  • Todo cachorro, independentemente da raça, precisa ter pelo menos trinta minutos de passeios diários. Além de estimulação física, a caminhada traz benefícios mentais. Antes de sair para o passeio, mostre ao pet que ele está indo para algo divertido, mas calmo. Sempre dê um tom focado antes mesmo da caminhada. Isso evita ansiedade, reatividade e latidos.

Além de todos esses cuidados, os donos precisam ter consciência sobre a importância de colocar seus cães nas mãos de profissionais que entendam do assunto. Saiba que passear com o cachorro não é apenas colocá-lo para olhar a rua, pois situações que ocorrem durante essas caminhadas podem acabar causando um trauma ao animal e muitas vezes, acidentes.

Carolina Rocha é veterinária e fundadora da plataforma Pet Anjo.

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