Cinco novos restaurantes que vale a pena conhecer
Confira uma seleção de endereços caprichados abertos desde o fim do ano passado
Não faltam novidades em São Paulo quando assunto é abertura de restaurantes. Entre as casas que testei e abriram do fim de 2016 para cá, destaco cinco que merecem uma visita:
1. Loup
Filhote do Cantaloup, restaurante de cozinha contemporânea de serviço mais formal, o Loup nasce cheio de bossa e com um conceito mais moderno. No ambiente, valorizado por um jardim vertical, muitas das pedidas são para partilhar. São exemplos as sugestões cruas idealizadas pelo chef Tadashi Shiraishi (ex-UN Restaurante), entre elas o quarteto de ostras ao vinagrete de pepino, gengibre e shissô e o tartare de vieiras ao missô picante e ovas de capelim sobre alface. Ao estilo português, o untuoso arroz de pato.
2. Lilu
Se você ainda se lembra da culinária italiana que André Mifano fazia no Vito, pode esquecer. Em sua nova casa, o chef trilha os passos de uma cozinha autoral que passa longe da Itália. Antenado com as tendências contemporâneas, ele prepara receitas como o ótimo arroz de domingo, cozido em caldo de rabada com essa carne desfiada, linguiça portuguesa, couve em fios finos e dois ovos, que pode nem estar mais no cardápio, tamanha a rotatividade de pratos promovida por Mifano na casa.
3. Piccolo
Depois do tremendo sucesso que vem fazendo o Più, em Pinheiros, o chef Marcelo Laskani abriu outro italiano no mesmo bairro. Desta vez, o ponto escolhido, bem pequeno, fica na movimentada e cada vez mais gastronômica Rua dos Pinheiros. O cozinheiro faz receitas mais autorais, entre elas a paleta de cordeiro na companhia de purê de ervilha e hortelã, além de laranja-baía e coalhada seca, que conferem deliciosa acidez.
Rua dos Pinheiros, 266, Pinheiros, tel. 3213-8449.
4. Ryo
Com cozinha dirigida por Edson Yamashita, a casa foca na alta gastronomia japonesa. Além do serviço no balcão, oferecer o kaiseki-ryori, um banquete que surgiu no interior dos mosteiros budistas e foi, posteriormente, incorporado aos restaurantes. O que varia no menu é a quantidade de pratos. Podem-se provar cinco (R$ 130,00), sete (R$ 180,00) ou nove (R$ 250,00) sugestões preparadas com os melhores ingredientes da estação e servidas só no jantar. A sequência, em geral, começa com uma salada e prossegue com um trio de sashimis. Numa linha mais arrojada, é preparado um shabu-shabu, cozido de carne de gado wagyu curiosamente servido frio aos molhos de gergelim com leite de soja e ponzu de yuzu, o limão asiático. Também pode ter um sobá de pato.
5. MiCi
Ocupa a varanda e os fundos da loja de vinhos Vinoteca Paulistana e sucede o bom bistrô que havia por lá anteriormente. Suas novas proprietárias dividem-se nas tarefas. Michele Reis é responsável pelo atendimento enquanto a cozinha está nas mãos de Cintia Piubelli. A chef prepara caprichadas sugestões como o ravióli de abóbora defumada e gengibre ao molho manteiga de ervas e castanhas carameladas e o curry de camarão empanado em tapioca com arroz de jasmim, cujo molho poderia ser picante. No arremate, o levíssimo mil-folhas recheado de creme de cenoura sobre uma base de chocolate.
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