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Prefeitura negocia compra de 5 milhões de doses da vacina da Johnson

Segundo Edson Aparecido, gestão municipal se reúne nesta quarta (3) com representantes da Janssen; há tratativas também com a Pfizer

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 3 mar 2021, 14h30 - Publicado em 3 mar 2021, 14h30

O secretário municipal de saúde, Edson Aparecido, disse, em entrevista à GloboNews nesta quarta-feira (3), que a prefeitura negocia a compra de cerca de 5 milhões doses de vacina contra a Covid-19 produzidas pela farmacêutica Janssen, do grupo Johnson&Johnson, e também de imunizantes produzidos pela Pfizer. Gestão municipal se reúne com representantes da Janssen nesta quarta (3).

“Nós iniciamos as negociações com dois laboratórios: da Pfizer e também da Jonhson [& Jonhson]. Temos uma reunião hoje, a primeira, muito importante. A nossa ideia é exatamente participar não só da Frente Nacional de Prefeitos, mas também isoladamente buscar a compra de novas vacinas por conta da necessidade imperiosa que nós temos de avançar na imunização”, disse o secretário.

Ao contrário da vacina produzida pela Pfizer, que foi a primeira a obter o registro definitivo da Anvisa, o imunizante da Janssen ainda não foi liberado pelo órgão para uso no país. Em janeiro, a farmacêutica recebeu da Anvisa a certificação de boas práticas para fabricação de medicamentos, o que é pré-requisito para que a empresa solicite o uso emergencial da vacina.

Aparecido destacou o fato de o imunizante da Janssen ser diferente dos demais disponíveis por não necessitar de duas doses. “No caso da vacina da Johnson ela tem uma dose única, foi aprovada por agências internacionais, está na fase final de aprovação aqui da Anvisa. Vamos torcer para que hoje a reunião possa avançar, e para que o município de São Paulo, além das vacinas que têm recebido do Ministério da Saúde e do Instituto Butantan, possa ter mais uma vacina para avançar na imunização”, disse.

Segundo o secretário, a quantidade entre 5 a 6 milhões de doses negociadas pela gestão municipal com a Janssen seriam para vacinar toda a população idosa do município, além de professores e profissionais da área de segurança.

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“Se evoluirmos depois com a Pfizer, nós negociaríamos, então, uma outra quantidade de vacinas. Mas com a Janssen exatamente entre 5 e 6 milhões de doses, o que nos permitiria encerrar a vacinação de idosos, pessoas com comorbidades na cidade, que passam de 1 milhão de pessoas, mais professores e aqueles profissionais que atuam na área de segurança.”

Vacinação na capital

Nesta terça (2), Aparecido disse que a cidade de São Paulo já registra mais de 740 mil pessoas vacinadas. O processo de aplicação de vacinas na capital ocorre de forma progressiva e primeiro para os idosos e o governo de SP prometeu entregar mais postos de drive-thru até sábado (6) para evitar aglomerações. Nesta quarta (3), começa a vacinação de idosos entre 77 e 79 anos, que pode ser feita tanto em postos de drive-thru espalhados pela cidade quanto nas 648 Unidades Básicas de Saúde (UBS) realizando imunização.

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