SP vai contratar 200 novos leitos da rede privada para pacientes não Covid

O secretário Edson Aparecido voltou a classificar a situação da cidade como grave, com o aumento da ocupação média de leitos na rede municipal

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h07 - Publicado em 8 jun 2021, 14h41
Imagem mostra UTI do Hospital das Clínicas, onde um paciente está deitado na maca e um grupo de profissionais da saúde trocam informações
Afastamentos de servidores da Saúde: quase 300 dispensas em um dia (Alexandre Battibugli/Veja SP)
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A Prefeitura de São Paulo anunciou, nesta terça-feira (8), a contratação emergencial de 200 novos leitos em hospitais particulares para atender a atual demanda de pacientes não Covid. Segundo o secretário da Saúde, Edson Aparecido, serão 100 leitos de enfermaria e 100 de UTI, com contrato inicial de 60 dias, prorrogáveis por tempo indeterminado.

“A gente precisa de um pulmão, de um conjunto de leitos para atender à população que não está com Covid. Pela primeira vez, nós temos essa situação colocada, acumulada. As estruturas Covid e não-Covid estão em um patamar muito alto na cidade”, disse Aparecido durante visita a uma Unidade Básica de Saúde na Zona Leste na manhã desta terça (8). O secretário voltou a classificar a situação da cidade como grave, com o aumento da ocupação média de leitos na rede municipal.

A gestão municipal informou que o chamamento público para a contratação das vagas junto à iniciativa privada será publicado no Diário Oficial Eletrônico nesta noite. 

A medida da prefeitura ocorre em resposta à elevação das taxas de ocupação dos leitos na capital. A Secretaria Municipal de Saúde prevê um pico de internações como as registradas em abril, mês mais letal desde o início da pandemia, para a segunda semana de junho. Até o último fim de semana, a capital registrava 98% de ocupação das vagas gerais em UTIs que não são específicas para pacientes com Covid.

Pelo fato de a contratação de novos leitos serem destinados a pacientes que não estejam com a doença causada pelo novo coronavírus, Edson Aparecido destacou que a medida, apesar de ampliar a assistência em geral, não é de controle da pandemia.

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“Por mais que você implante leito, compre respirador, tenha oxigênio, tenha kit de intubação, é evidente que chega um momento que tudo isso tem limite. E é importante as pessoas entenderem que a pandemia ainda não passou, a pandemia continua, até que a gente consiga vacinar todas as pessoas, proteger todas as pessoas com a imunização, elas precisam continuar a se proteger ainda”, disse.

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