Após cobrança, governo federal deve assinar compra de lote da CoronaVac

Dimas Covas disse que recebeu ligação confirmando o interesse da Saúde em adquirir mais 54 milhões de doses da vacina

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 27 Maio 2024, 20h50 - Publicado em 29 jan 2021, 15h46
O governador de São Paulo e o secretário da Saúde
O governador de São Paulo e o secretário da Saúde  (Divulgação/Governo de SP/Veja SP)
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O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, disse que o governo federal manifestou interesse em adquirir o lote de 54 milhões de doses da CoronaVac, vacina produzida pelo Instituto em parceria com a Sinovac. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (29), em coletiva de imprensa no Palácio dos Bandeirantes, e o contato deve ser assinado na próxima terça-feira, 2 de fevereiro.

“Com relação à contratação adicional das 54 milhões de doses, hoje (29) recebi uma comunicação da pessoa responsável pelo departamento de logística do Ministério da Saúde, avisando que o contrato será assinado na terça-feira da próxima semana. É uma notícia que todos nós estamos aguardando e esperamos que se concretize”, explicou Covas. 

Na última quarta-feira (27), o diretor chegou a afirmar que, caso não houvesse uma solicitação formal do Ministério da Saúde, as doses da vacina poderiam ser exportadas. No entanto, ele explicou na coletiva de imprensa desta sexta-feira (29) que isso não iria interferir no cronograma da campanha de imunização brasileira. 

“Com relação aos fornecimentos de vacinas para os países, trouxe uma certa confusão em decorrência até na minha fala na última coletiva. Na realidade, o abastecimento desses países é um contrato entre Sinovac, Butantan e os países, e ele é adicional ao quantitativo de doses que se discute para o Brasil. Nesse momento, a Sinovac disponibilizou 500 mil doses prontas para esses países, e elas serão liberadas assim que assinem o contrato. Isso não interfere no cronograma do Brasil, isso não é competitivo com a vacinação no Brasil”, explica.  

No contrato firmado com o Ministério está previsto que o governo federal pode formalmente solicitar as doses em até 30 dias após a entrega de todas as doses do primeiro lote. 

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O Butantan entregou, até o momento, 10,1 milhões de doses do imunizante, sendo que 6 milhões vieram prontas do laboratório Sinovac, na China, e 4,1 milhões foram envasadas no Brasil. A entidade deve entregar 46 milhões de doses para o Ministério da Saúde, o total do primeiro lote. 

Com a previsão dessa nova solicitação de 54 milhões, o montante chega a 100 milhões de doses. 

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