Tasca do Zé e da Maria propõe receitas lusas com toques modernos

Aberto em Pinheiros no mês de julho, serve boas pedidas como o bacalhau confitado

Por Arnaldo Lorençato
Atualizado em 5 dez 2016, 17h44 - Publicado em 7 out 2011, 00h50

Chef Anna Ramalho, do Tasca do Zé e da Maria 2238 (Fernando Moraes/)

Ex-funcionários de casas refinadas, como os portugueses Antiquarius e A bela Sintra, o sommelier Gilson Josino da Costa, o maître José Maria Alves Pereira e o cozinheiro Ernestino Gomes Pontes juntaram forças (e economias) para abrir a Tasca do Zé e da Maria. Na reta final da inauguração, ocorrida em julho, o trio contou ainda com a participação da sócia-investidora Marisol Escobal. O quarteto confiou a montagem do menu e os fogões a Anna Ramalho, que já passou pelo Così e La Brasserie Erick Jacquin.

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Mineira de São João del Rey formada em gastronomia pelo Senac, Anna desenvolve um trabalho de qualidade. Embora seja estreante no papel de chef, nota-se sua habilidade desde as entradas. Chamam atenção as saborosas vieiras sobre purê de tomate e azeitona preta (R$ 33,00), de paladar sutilmente picante. Sem se prender com exatidão às receitas originais lusas, ela prepara o clássico arroz de pato (R$ 52,00) sem linguiça ou azeitona, o que valoriza o sabor da ave.

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O excelente bacalhau confitado (R$ 85,00) desmancha-se em lâminas tenras. Chega guarnecido de batata, alcaparra, azeitona preta, minicebola e tomate. Arremate a refeição com o toucinho do céu (R$ 12,00). Durante a semana, o almoço executivo sai por R$ 34,00. Responsável pela carta de vinhos, Costa reuniu rótulos nobres ao lado de escolhas de boa relação qualidade-preço, caso do argentino Saurus Sauvignon Blanc 2009 (R$ 68,00). Na quarta (12), estende o almoço até as 17 horas.

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