Novos endereços de vinho com boa oferta da bebida em taça
Estabelecimentos chegam a cobrar 186 reais por uma taça da bebida de uma safra nobre
Sair do trabalho e fazer um pit stop etílico para relaxar é uma tradição conhecida: a famosa happy hour. O que pode variar é o local escolhido para o ritual. Houve uma época em que o chope gelado dos botecos com clima carioca se destacava diante da concorrência. Tempos depois, as sangrias das casas com estilo espanhol conquistaram espaço. Vira e mexe propostas diferentes arrebatam a clientela. A onda agora são os bares de vinho, também chamados de wine-bars e bar à vin.
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Com ambientes refinados e extensa oferta de rótulos, esses endereços estão se espalhando pela cidade. Desde o fim do ano passado, surgiram cinco estabelecimentos do gênero, que vieram se somar aos veteranos Vinoteca & Sushi Empório Santa Maria e Enoteca Decanter, premiada como o melhor bar de vinhos pela última edição “Comer & Beber” de VEJA SÃO PAULO.
Integram a lista de novidades o Avek, que em abril passou a ocupar o imóvel da antiga padaria Quinta do Joaquim, em Pinheiros, e o Expand Wine Bar, instalado em um charmoso quiosque no Shopping Cidade Jardim. “O clima é informal sem ser barulhento, e dá para provar diversos tintos e brancos sem gastar muito”, diz o administrador de empresas Elvis Nunes, que pelo menos uma vez por semana enche a taça no badalado Bardega, inaugurado em outubro no Itaim.
Há 110 sugestões para ser experimentadas em provas de 30, 60 ou 120 mililitros. Para a dose maior, os preços variam de 20 a 320 reais. O serviço é feito por meio de doze máquinas, que conservam as garrafas abertas sem que a bebida se altere. Sem a ajuda de garçons, o próprio cliente escolhe a quantidade desejada e aciona o equipamento, que libera o líquido.
A mesma tecnologia é usada no Wine Bar La Table, em funcionamento desde fevereiro dentro do restaurante La Table Enogastronomia, no MorumbiShopping. “Os fregueses adoram essa engenhoca, é como uma vitrine de bebidas”, acredita Anderson Santana, sommelier responsável pelo bar, que oferece oito rótulos em taças.
O mais caro deles, do italiano Negroamaro F Salento IGT, safra 2008, sai a 186 reais. Quem preferir só uma dose desembolsará 35 reais. Para acompanhar a bebida, o cardápio tem sugestões como o crostini de cogumelos e a cafta de linguiça de javali (19 reais cada uma). De estilo parecido, o Rouge Bar à Vin abriu as portas em março, no Jardim Paulistano. “Investimos 4 milhões de reais no projeto”, conta um dos proprietários, Fabricio Ferreira.