COMER & BEBER 2016/2017: bares para agitar
Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria
A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 200 bares. Abaixo, os melhores destinos para quem está disposto a agitar:
Azucar: um bar latino repleto de clichês do gênero, das boinas ao estilo Che Guevara dos barmen aos instrutores de dança cheios de simpatia que têm a missão de botar todo mundo para dançar. Salsa, merengue e outros estilos embalam a pistinha, que vai ficando cada vez mais fervida conforme a noite avança. Nesse cenário de música alta e luz piscante, a interação é turbinada por copos de mojito em diferentes versões, como a que recebe uma bem-vinda adição de abacaxi (R$ 26,50). Na hora de repor as energias, há bobagenzinhas gostosas como os espetinhos de frango com geleia de pimentão (R$ 25,50, seis unidades).
bar.: ponto de encontro de uma galera entre 20 e 30 e poucos anos, o endereço atende a diferentes interesses. Enquanto dá para papear e petiscar nas mesas do térreo, o primeiro piso é dedicado à badalação. A escura pistinha é animada por DJs e apresentações de pop rock entre quinta e sábado. Rapazes de camisa justa trocam olhares com moças de vestido curto. Turbinam esse clima animado a boa seleção de gins-tônicas preparada pela equipe do bartender Marquinhos Felix, vencedor da etapa nacional do concurso World Class 2016. Peça a deliciosa versão com fatias de caju, manjericão e bitter de grapefruit (R$ 31,00). Para comer, parta para as batatas-bolinhas fritas com a casca (R$ 23,00).
Banana Café: um casarão dos anos 20 foi desocupado e, depois de uma reforma de catorze meses, tornou‑se um dos lugares mais fervidos do Itaim. A atmosfera do espaço segue a linha tropical chique. Cachos de banana decorativos e papel de parede com folhagens convivem em harmonia com o belo jardim vertical e o chão de mármore travertino. Prestou atenção na decoração? Parabéns, você foi um dos poucos. A maioria da clientela está é interessada em oooutra coisa, tipo olhar a mesa ao lado na varanda, onde as cadeiras ficam bem próximas entre si, ou engatar uma conversa na calçada e no bombado parklet, com um quase obrigatório drinque na mão. Sim, a galera prefere ficar em pé, na muvuca lá fora, a permanecer no salão. E não importam grandezas de ordem meteorológica — a pequena desordem borrifada de perfume sempre se encontrará em frente à casa.
Bar de Cima: o arrojado predinho onde funciona o restaurante Chez Oscar e o café Chez Astro também tem espaço para este bar-balada. A decoração é um ponto alto, com paredes de vidro e vista para os Jardins. No 3o andar, fica a turma a fim de um pouco de tranquilidade; no 4o, a pistinha. A proporção de playboys e descolados, que se mesclam por ali, varia dependendo da programação da noite. Para turbinar a festa, prefira misturas mais simples, como o gim-tônica (R$ 41,00) e o aperol spritz (R$ 37,00).
Boteco São Bento: turmas de engravatados e moças perfumadas adoram o bar. Esse público, que orbita a casa dos 30 anos, costuma lotar o ambiente grandalhão e, em clima de festinha, beber chope Brahma de colarinho espesso (R$ 7,50) ou drinques docinhos. Um deles leva o nome de água de beijar e combina vodca, suco de cranberry e refrigerante de limão (R$ 29,90). Uma das melhores opções da cozinha, a costela bovina no bafo pode vir numa porção com mandioca cozida, farofa e vinagrete (R$ 129,90).
Brexó Bar e Cozinha: virou um grande ponto de encontro de jovens até 30 anos. A esquina do endereço fica repleta de moças e rapazes arrumadinhos que vão celebrar a vida antes de partir para a balada. Na calçada ou no salão repleto de cadeiras coloridas, bebem-se cerveja em garrafa, chope e coquetéis. Saboroso, o drinque apelidado de menina veneno (uísque, suco de maracujá e geleia de pimenta; R$ 28,00) poderia ser mais picante. O taquito (R$ 28,00, três unidades), opção da ala do cardápio chamada de fit, é uma tortilha de trigo recheada de camarão e saladinha de repolho com creme azedo.
Charles Edward: enquanto cinquentões com a vida resolvida esvaziam garrafas de uísque, mulheres bem-vestidas dançam como se não houvesse amanhã. Nesta casa do Itaim é assim há vinte anos, e quem não está acompanhado costuma aparecer por ali a fim de encontrar alguém para chamar de seu. A música ao vivo, geralmente flashback e pop rock, é só um pretexto. Além de destilados, raramente os pedidos incluem algo que não seja chope (Brahma, R$ 10,40) ou cerveja long neck (Budweiser, R$ 11,00). Quem consegue uma das poucas mesas também aproveita para petiscar. A bruschetta pode conter, além de tomate, queijo camembert ou mussarela de búfala (R$ 21,40).
Dezoito Bar: conforme a noite avança, o lugar vai ficando cada vez mais muvucado de gente arrumadinha, com pinta de quem acabou de sair do escritório. O clima de balada é garantido por luz baixa e música eletrônica em volume elevado, tudo turbinado por drinques fáceis de beber. O scotch honey (R$ 28,90), por exemplo, tem o uísque Chivas 12 anos suavizado por limão-siciliano, mel e manjericão. A coxinha de frango (R$ 32,00, seis unidades) ganha crocância extra ao ser empanada na farinha panko, mas pode vir com o interior gelado. É melhor ficar com a tostada de brie na baguete, com melaço e geleia de amora (R$ 28,90).
Drosophyla Madame Lili: o antigo barzinho do Baixo Augusta ressurgiu no início de 2015 na região da Praça Roosevelt. Ocupa um charmoso casarão do século 20 bem decorado e com iluminação calculada. As turminhas se dividem pelos cômodos para bebericar coquetéis como o tropique (R$ 32,00), de rum, abacaxi, limão e capim-santo, com espuminha na superfície. Tem também chope Heineken (R$ 9,80). De pegada oriental, o sathay é uma porção de espetos de frango (R$ 28,50). De segunda a quinta, há apresentações musicais variadas e vale ficar de olho nos preços de entrada.
Eu Tu Eles: é altíssima a frequência do pessoal recém-saído dos escritórios da região. Os clientes se apinham nos salões de paredes de taipa decorados com fitinhas do Senhor do Bonfim. Há quem prefira a área externa, um pouco mais sossegada, na hora de entornar uma cervejinha em copo americano (Original, R$ 14,99). Outra escolha usual é a caipirinha, servida em pote de vidro — a que combina caju e limão (R$ 22,99) é das boas. Para fazer tabela, grelhados: o mix da churrasqueira (R$ 94,99) dá para três pessoas e reúne filé de frango, linguiça, fraldinha e picanha, além de farofa e vinagrete. A casa pertence aos mesmos donos do Tatu Bola.
Gràcia: parece Itaim Bibi, mas fica em Pinheiros este portentoso bar de pegada espanhola. Embalada pela seleção de sangrias, como a que leva espumante, frutas vermelhas, licor de pêssego e folhas de hortelã (R$ 96,00 a jarra de 1 litro), uma juventude produzida faz o salão ferver enquanto a música eletrônica rola em alto e bom som. A cozinha não é lá essas coisas e faz algumas tapas para driblar a fome. Uma delas é composta de sobrasada (embutido espanhol) com ovo de codorna e parmesão gratinado (R$ 36,00), e outra, de batata-bolinha recheada com carne louca e brie gratinado (R$ 28,00).
High Line: o parque elevado de Nova York inspira o nome deste bar badalado. Ainda que não seja exatamente uma reprodução do ambiente americano, o espaço ao ar livre com vista para a Vila Madalena é dos mais agradáveis. Por isso, o lugar não raro fica abarrotado de uma galera na faixa dos 30 anos em busca de paquera. Para beber, peça o drinque high line (vodca, limão-siciliano, maracujá, bitter de laranja e espumante; R$ 29,90). Os cremosos bolinhos de grão-de-bico com espinafre enganam a fome (R$ 24,90 a porção).
Home: é uma casa na região da Augusta, com visual underground e rock no som. Além de dois pisos de decoração industrial, há uma agradável área ao ar livre e mesonas. Na hora de beber, dá para escolher entre chopes da nova-iorquina Brooklyn (R$ 22,90 o pint da brown ale) e drinques, como o jessica parker (R$ 32,00), variação do cosmopolitan com vodca ao aroma de blueberry, cranberry, limão-siciliano e licor de laranja. O cachorro-quente com creme de queijo cheddar e pimenta-jalapeño sai a R$ 20,90.
+ Os melhores endereços para tomar um drinque
Hoxton: na tradicional Mooca, foi inaugurado em abril este endereço com cara de Baixo Augusta: salão grafitado, indie rock na trilha sonora e nome de batismo vindo de um bairro londrino. Comandam o negócio o curitibano André Chollet e o sul-coreano radicado no país Sung Jin Park. Para acompanhar drinques como o gangnam style (destilado soju, uvas itália e ruby e xarope de flor de sabugueiro; R$ 20,00), invista no bolinho hoxton, de ricotas fresca e defumada picante e castanha-do-pará, acompanhado de geleia de damasco (R$ 36,00 a porção).
Igrejinha: decorado com santinhos e oferendas, caiu nas graças de modernosos e gays. A oferta de drinques reúne algumas opções razoáveis, como o aperol spritz (R$ 28,80). A cerveja Original é vendida por R$ 12,80. Uma salinha de estar torna-se pista de dança nas noites mais “calientes”. Diferentes projetos são lançados por lá, mas poucos duram tanto quanto o Igreginga, que atrai o público masculino com batidas eletrônicas de deep house, sempre às quintas.
Ipo Bar: no meio da Vila Ipojuca, região residencial, cinco ex-funcionários do restaurante Spot montaram este animado e moderno endereço. No galpão de estilo industrial, a galera beberica drinques como gold rush (bourbon, mel e limão-siciliano; R$ 24,00). Boas opções mastigáveis, as bruschettas aparecem nos sabores tomate com mussarela de búfala mais pesto e creme de cogumelos (R$ 16,00 a dupla). Há uma mesa de sinuca, para quem interessar possa.
Jet Lag Pub: não estranhe ao encontrar partes e peças de avião neste bar, até mesmo um uniforme de piloto de caça próximo à entrada. Como o nome sugere, o lugar tem como tema a aviação. No mais, segue a linha de seus congêneres, com shows de pop rock e cervejas na pressão. A Blondine Bad Moose IPA (R$ 22,00 o pint), produzida na cidade paulista de Itupeva, é amarguinha. O público animado também bebe drinques, como o jet lag special, de vodca, xaropes de cardamomo e violeta, limão-siciliano e espuma de cerveja (R$ 29,50). Quanto aos comes, as croquetas de presunto cru e queijo gruyère têm interior cremoso e são chamadas barajas (R$ 29,00, seis unidades).
Kia Ora: a casa se define como um pub de inspiração australiana e neozelandesa. Isso significa que o ambiente escurinho de seus similares britânicos dá lugar a um amplo galpão, em que um mezanino se debruça sobre o palco, onde rolam shows de pop rock. A música ao vivo serve de pretexto para a paquera. Na seleção de cervejas na pressão, encontra-se a inglesa Old Speckled Hen (R$ 25,00 o pint). Boa companheira dos copos, a porção de fritas com casca vem apimentadinha junto de creme azedo (R$ 20,00).
Lil’ Square: a casinha de fachada azul, datada dos anos 40, recebe uma moçada animada em clima de pré-balada. Cervejas long neck (Stella Artois ou Budweiser, R$ 9,50) têm saída garantida, bem como alguns drinques. Faz sucesso, sobretudo com as turmas de gringos que pintam por ali, a caipirinha na jarra de 1 litro (R$ 40,00). Os pasteizinhos da vila (R$ 26,00, oito unidades) têm recheio de carne-seca e queijo de coalho e vêm acompanhados de vinagrete de feijão-fradinho. Nas noites mais aprazíveis, as mesas do quintal nos fundos são as mais disputadas.
Mandíbula: ao mesmo tempo, a Galeria Metrópole favorece e atrapalha o sucesso da casa. Por um lado, a localização inusitada atraiu o pessoal moderno, que não abandona o lugar; por outro, limitou o horário de entrada no bar (até a meia-noite), embora o fervo permaneça até mais tarde. O Mandíbula inclusive deixou de funcionar nas noites de sábado, porque o condomínio passou a fechar cedo nesse dia. A lista bebericável é simples, mas eficiente para turbinar a noite, com gim-tônica (R$ 20,00) e long neck de Heineken (R$ 10,00). Animada, a galera balança ao som de rock no pequeno espaço e, não raro, dá uma respirada nos corredores da galeria.
Numero: queridinho da moçada endinheirada, o bar tem ares de exclusividade. Não à toa: é preciso estar disposto a desembolsar R$ 250,00 de consumação mínima em algumas noites para refestelar-se nos confortáveis sofás de couro de seu salão. O barman Derivan de Souza deixa todo mundo ainda mais à vontade com drinques clássicos benfeitos, como o negroni e o apple martini (R$ 37,00 cada um). Recentemente, a coxinha (R$ 34,00), clássico local, ganhou uma igualmente deliciosa versão de pato (R$ 45,00), que vem acompanhada de molho agridoce levemente apimentado.
Ó do Borogodó: eis um pequeno e festivo boteco de samba, com um quê da Lapa carioca. Em seus quinze anos recém-completos, recebeu (e ainda recebe) um sem-número de apresentações de gente como Juliana Amaral, Anaí Rosa e Inimigos do Batente. Os shows servem de ímã para uma galera sem frescura e também para muitos gringos em busca de interação. Cervejas em garrafa (Eisenbahn e Amstel, R$ 14,00 cada uma), servidas em copo americano, e caipirinhas (R$ 22,00) feitas sem lá muito cuidado cumprem o papel de deixar a coisa toda ainda mais animada.
Razzmatazz: não, a casa não é uma filial da famosa balada homônima de Barcelona. Trata-se de um simpático bar roqueiro da Vila Madalena, onde se escuta uma boa trilha sonora, focada sobretudo no rock dos anos 90. Muitos dos frequentadores, entre 25 e 35 anos, gostam de bebericar de pé na varanda da frente. O drinque grounds of divorce é uma mistura docinha e agradável de cachaça, vermute, angustura, capim-santo e laranja-baía (R$ 18,00). O blackstar é um saboroso bolinho de maniçoba, prato típico paraense, preparado com folhas de mandioca-brava, linguiça e carnes de porco (R$ 26,00 a porção).
São Conrado: a casa, do mesmo grupo do Boteco São Bento, se situa em um ponto menos agitado da Rua Aspicuelta. No salão amplo, que convida para a badalação, é possível bebericar um bom chope (Brahma, R$ 7,50) e coquetéis como o di milano (R$ 34,90), feito com aperitivo Ramazzotti, espumante, pepino e maçã verde. Boa pedida mastigável é o saboroso bolinho de feijoada (R$ 22,90 a porção).
Sala Especial: permanece concorrido este endereço dos mesmos donos da balada Casa 92, eleito o bar revelação do ano passado. Espalhafatoso, o espaço repleto de plantas artificiais diverte o público adulto e bem-arrumado, de 30 e poucos anos, sempre a comemorar aniversários ou a trocar olhares enquanto um DJ dispara hits. Os drinques são muito bons, caso do a mad tea punch (gim com earl grey, redução de cerveja, calda de rapadura e bitter; R$ 34,00). A cozinha sugere o ceviche com a intrusão de pimentão para ser comido em folhas de alface e endívia (R$ 68,00).
Sóshots & Petiscos: o ambiente, inspirado em bares de Amsterdã, é dos mais bacanas. Paredes de tijolinho e iluminação meio difusa atraem o pessoal arrumadinho na faixa dos 30 anos. Se no outro bar do grupo, o VacaVéia, reina a cervejinha, aqui o foco são os shots, aqueles drinques de 50 mililitros tomados de uma vez só. Há opções como o bola gato (R$ 12,00), de vodca e licor Frangelico, acompanhado de uma fatia de maçã com geleia de pimenta, e o atitude (R$ 15,00), que na verdade são dois copinhos: um de suco de tomate temperado e o outro de cachaça. O sanduichinho de carne moída dentro do pão sírio com queijo mussarela (R$ 35,00), apelidado de arais, vem no capricho.
Soul Sports Bar: é um endereço para assistir a esportes. Trinta televisores e um telão estão lá, prontinhos, para exibir partidas. Quando a programação esportiva não está forte, o som da narração dá lugar ao da house music e do hip hop, e o clima é de baladinha. A carta criada pelo consultor Jean Ponce, do Guarita, apresenta boas misturas, como a soul (cachaça, gengibre, capim-santo e tônica; R$ 25,00), guarnecida de um frasco de um líquido vermelho, que deve ser misturado com a bebida para conferir a ela um toque adocicado. Clássico dos bares americanos, as buffalo wings (R$ 39,00), asinhas de frango fritas, vêm com molho picante à parte.
Tatu Bola: todo mês, mais de 10 000 clientes passam em cada uma das unidades do Tatu Bola, a caçula aberta em junho na esquina das ruas Augusta e Estados Unidos. O trio de endereços está sempre cheio de gente com pinta de quem saiu do escritório e a fim de uma boa paquera regada a cerveja em garrafa, que não é das mais baratas (Original, R$ 14,99). Mesas próximas entre si e a música ao vivo, geralmente pop rock, auxiliam na interação. Para comer, vá de escondidinho de carne-seca com purê e rosti de mandioca (R$ 39,99). Neste ano, deve ganhar mais uma filial.
The Sailor: do predinho de três andares, o piso térreo é o mais concorrido. Ali, em um palco emoldurado por cortina vermelha, bandas de pop rock botam todo mundo para dançar (e paquerar). O mezanino, de onde também dá para assistir aos shows, funciona como área vip. O último andar é dotado de um terraço com vista para os prediões da Avenida Faria Lima. Seja qual for o ambiente, a caneca de chope Brahma (R$ 13,00) é a pedida principal. Também saem alguns drinques e bons hambúrgueres como o captain (R$ 38,50) — um disco de 180 gramas de carne com queijo gruyère, radicchio e cebola no pão preto.
UP Cozinha & Bar: uma portinha esconde este bar, aberto por um dos sócios do Lekitsch a poucos passos da Rua Augusta. É necessário subir uma escada para chegar aos salões — o terraço, com uma parte ao ar livre, mostra-se o espaço mais agradável. Gays e héteros que visitam o lugar têm à disposição cervejas, entre elas a Eisenbahn Weizenbier (R$ 8,00, 335 mililitros), e drinques, como o mexicana (tequila, licor de laranja, limão, melancia e pimenta; R$ 25,00). Pastéis de massa grossinha (R$ 28,00 a porção) ajudam a forrar o estômago. Há sabores como carne com queijo e jaca misturada a gorgonzola, opção vegetariana.
Vaca Véia: todo fim de tarde este bar de esquina fica abarrotado de trintões e quarentões que saem dos escritórios da região. São dois os motivos de tanta muvuca, que quase sempre se estende para a calçada: beber baldes de cerveja e paquerar. Seja qual for o objetivo, opções não faltam. Há cerveja em garrafa, como a Serramalte (R$ 13,90), e também alguns drinques. Das boas, a cozinha expede porções como a de coxinha (R$ 33,50), ótima, e carne bem churrasqueada, caso do ojo de bife com farofa e vinagrete (R$ 62,00).
Viela: conhecido por trabalhar com negócios chiques, como o extinto restaurante Biondi, o empresário Bruno Previato se dedica agora a esta casa com jeitão de boteco. A intenção é atrair um público arrumadinho acima dos 30 anos para curtir em clima de paquera. As caixas de som bombam deep house, enquanto os garçons não param de servir cerveja em garrafa (Original, R$ 12,99) e aperol spritz (R$ 26,90). As costelas suínas com fatias de limão-cravo chegam bem fritinhas (R$ 31,90).
Vila Seu Justino: a fachada envidraçada deixa transparecer toda a animação do salão, no qual uma moçada com pinta universitária curte apresentações de samba e de pop rock. Mas o grande predicado do endereço está nos fundos: um jardim arborizado, que acomoda aqueles que procuram algo um pouco menos animado. Sucesso ali, a caipirinha vem em pote de vidro, em combinações como tangerina, capim-santo e cachaça Salinas (R$ 23,90), e é uma boa alternativa ao chope, apenas regular, servido em caneca de alumínio (Heineken, R$ 7,90). Para repor as energias, o bolinho de costela (R$ 31,90) é uma pedida sem erro.