Novas casas oferecem capacidade máxima para quarenta pessoas
Recém-inaugurados, espaços com poucos metros quadrados priorizam clima aconchegante para bate-papo e serviço de primeira para os clientes
O conceito é minimalista: poucos metros quadrados e pequena quantidade de mesas. Com boa comida e bebida, bares acanhados recém-inaugurados na capital dão prioridade ao bate-papo, deixando de lado a badalação típica desses negócios. Do fim do ano passado para cá, sete estabelecimentos no formato surgiram aqui. O mais novo é o Underdog, aberto em Pinheiros há um mês e meio, com 25 lugares e meros 15 metros quadrados. Lá são oferecidos carnes e hambúrgueres a preços acessíveis. O Mandíbula, no centro, funciona desde abril: são 26 cadeiras em 40 metros quadrados. Além dos quatro rótulos de cerveja artesanal, vende 600 discos de vinil.
Outros dois estabelecimentos do tipo chegaram neste ano. O Casa Café, de fevereiro, em Pinheiros, tem 38 assentos e é o maior da leva, com 120 metros quadrados. Os setenta tipos de cachaça, de várias regiões do Brasil, são o ponto forte. Com capacidade para 24 pessoas sentadas e 50 metros quadrados, o Bottega Bernacca, no Jardim Paulista, veio um mês antes. A especialidade é a cozinha italiana, acompanhada de uma carta com 33 vinhos. “Toda semana, montamos quatro opções de massa com ingredientes importados”, diz o sócio Gianluca Perino.
A onda recente começou no fim do ano passado. Em dezembro, apareceram o Cateto, na Mooca (36 lugares, 54 metros quadrados), e o Balcão 304, na Saúde (quarenta cadeiras, 100 metros quadrados). O primeiro aposta no mix entre cervejas e frios, enquanto o segundo avança na informalidade e dispensa até os garçons: os clientes retiram os pedidos direto do balcão. Aberto nas Perdizes no mês anterior, o Tiquim, com trinta assentos e 50 metros quadrados, une pratos requintados a cerveja. “Queria oferecer um serviço de qualidade em clima de boteco”, diz a chef e sócia Bianca Battesini.