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SP terá escola de dança com nome do dançarino e coreógrafo Ismael Ivo

Homenageado morreu em 2021 vítima da Covid-19

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
3 jan 2022, 20h10

O governo paulista oficializou a criação da São Paulo Escola de Dança Ismael Ivo – Centro de Formação em Artes Coreográficas, em homenagem ao dançarino e coreógrafo morto em 2021, vítima de Covid-19. A escola irá funcionar no Complexo Cultural Júlio Prestes, na região da Luz, no centro da capital paulista.

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A primeira turma começará as aulas no início do segundo semestre de 2022. No complexo, já funcionam a Sala São Paulo, sede da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), o Memorial da Resistência e a Pinacoteca Estação, além da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado.

“Trata-se de uma justa e bela homenagem ao grande Ismael Ivo, muito importante para a dança de São Paulo e do Brasil. Será a principal escola de dança da América Latina”, destacou o secretário de Cultura e Economia Criativa Sérgio Sá Leitão.

Sonho antigo de Ismael Ivo, a escola terá como carro chefe os cursos regulares, com duração de dois anos e formação em nível técnico: Dança e Performance; Dramaturgia para a Dança; Figurino para a Dança; Multimídia em Dança; e Produção e Gestão Cultural.

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Com a criação da SP Escola de Dança Ismael Ivo, o governo paulista passará a contar com sete corpos artísticos: a São Paulo Big Band; a Orquestra Jovem Latino-Americana de São Paulo; a Osesp; a Orquestra do Theatro São Pedro; a Jazz Sinfônica e a São Paulo Companhia de Dança.

Ismael Ivo

Ismael Ivo nasceu em 1955 na Vila Prudente, Zona Leste de São Paulo. Começou a se interessar pela dança ainda na adolescência e conseguiu bolsas de estudo em escolas. Nos anos 70, integrou o corpo do Teatro de Dança Galpão e teve contato com grandes nomes da área. Conheceu o renomado coreógrafo norte-americano Alvin Ailey durante uma apresentação em 1983, na Bahia. Admirado, Ailey abriu os caminhos para a carreira internacional de Ivo, que se mudou para o exterior. Ele foi co-fundador do festival de dança contemporânea ImPulsTanz em Viena, um dos maiores festivais de dança da Europa. Lá, trabalhou com nomes como Pina Bausch, William Forsythe e Marina Abramovic.

Orgulhava-se de ter sido o primeiro negro a dirigir o Teatro Nacional Alemão. Em 2017, retornou ao Brasil para dirigir o Balé da Cidade de São Paulo. Sua estada à frente da companhia foi turbulenta: membros do balé o acusaram de assédio. Ele foi desligado em novembro de 2020.

À Vejinha, ele disse: “Minha carreira artística e profissional é imaculada. No mundo todo, por onde passei, sempre respeitei e fui respeitado como ser humano e como artista. Manchar minha imagem tornou-se uma verdadeira obsessão. Tanto que mesmo após eu ter sido inocentado pela comissão especial continuo sendo atacado e impedido de retornar ao cargo que ocupava.”

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Com informações da Agência Brasil

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