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Nova Livraria da Vila nos Jardins já tem data de inauguração; saiba mais

Em abril, unidade da Alameda Lorena fechou; agora, loja abrirá na mesma rua, em outro imóvel, em versão mais compacta

Por Hyndara Freitas
Atualizado em 4 ago 2022, 20h17 - Publicado em 2 ago 2022, 14h49

Em abril, a Livraria da Vila da Alameda Lorena, nos Jardins, fechou após o imóvel que ocupava ser vendido para dar lugar a um prédio residencial. Mas a partir do dia 11 de agosto, quem passar pela rua vai ver uma nova unidade da livraria, dessa vez no número 1501, entre as ruas Augusta e Padre João Manuel.

Com projeto arquitetônico de Archtects Office, fundada por Greg Bousquet, a nova loja já estava prevista desde o fechamento da anterior, como antecipou VEJA São Paulo, e possui um formato mais compacto, com 400 metros quadrados – ante os mais de 800 da antiga loja – seguindo um modelo que a Vila tem adotado nos últimos anos nas unidades de shoppings, como no Pátio Higienópolis e JK Iguatemi e de rua, como a de Moema. Haverá um café, um pequeno jardim e uma área focada nas crianças.

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Samuel Seibel, presidente da livraria, explica que o modelo de lojas menores “tem dado muito certo” para a empresa nos últimos anos, e que isso permitiu inclusive a expansão da livraria. Atualmente, há 10 unidades na cidade de São Paulo, além de lojas em Campinas, Guarulhos, São Caetano, Brasília, Londrina e Curitiba. Isso, em sua visão, auxiliou a companhia a não sofrer tanto com as crises recentes no setor livreiro do país, que atingiram grandes grupos como Saraiva e Cultura.

“Muito antes das crises recentes, a gente já tinha definido um tamanho específico que consegue comportar um volume, uma exposição de livros grande, mas que o espaço permite um controle de todo o local físico, em que a gente consiga perceber a chegada do cliente e consiga ter uma visão mais clara do que acontece. Nós já tivemos a experiência de lojas maiores, e percebemos realmente que, para nós, não completava o conceito e a filosofia da Livraria da Vila”, comenta Seibel.

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Ele afirma que o mercado editorial sempre sofre ameaças, mas acredita na “resiliência” do setor. “Vem sempre a pergunta ‘e agora, como vai ser?’. E o mundo cada vez mais online, o digital, e veio a pandemia. E a minha visão é que, incrivelmente, o livro e a livraria física têm uma força enorme que pouca gente enxergava”, diz. “Evidente que a pandemia, com as lojas fechadas, machucou e muito. Mas a gente percebeu que as pessoas gostam de frequentar as lojas físicas, a cada alívio que deu a pandemia, as lojas enchiam. As pessoas querem frequentar. Quando se trata de divulgar livros, nada como a presença e a exposição físicas”.

O presidente da Livraria da Vila ainda aponta 2022 como um ano interessante para o mercado editorial, apesar de destacar que é preciso cautela. E acredita que o setor está se reinventando, e o foco no público jovem é uma das apostas. “A Bienal do Livro foi impressionante e foi um exemplo dessa força, foi até melhor do que o período pré-pandemia. Houve um aumento dos livros juvenis, de jovens adultos e pré-adolescentes, é um novo mercado”, destaca.

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