Pratos com bacalhau destacam-se em seis bares
O pescado aparece em boas opções de pratos e petiscos
Academia da Gula: releve a aparência simples do miudinho salão de esquina, pois as ótimas receitas da terrinha valem a visita. Enquanto o prato não chega, delicie-se com os bolinhos de bacalhau, moldados na colher. O nobre pescado estrela ainda oito pratos. Pode vir ao forno com batata, cebola, pimentão e brócolis; à zé do pipo, coberto por purê de batata e gratinado; ou à brás (mesmo preço), desfiado e misturado com batata palha e ovo. Para beber, escolha entre as cervejas Original e Norteña e os vinhos d’além-mar, caso do tinto alentejano Chaminé2010.
Adega Santiago: criado em 2006 pelo restaurateur Ipe Moraes (sócio também do Taberna 474 e do BottaGallo), o festejado bar-restaurante continua a seduzir com suas receitas da Península Ibérica. Petiscos e pratos de Portugal e da Espanha são servidos em dois belos salões, de estilo rústico-chique. Segue imperdível o ultramacio polvo à tasquinha, regado por azeite e guarnecido de batata ao murro e cebola refogada. Também tentadores são o arroz de pato, o bacalhau ao forno e o pernil de vitela assado no forno a lenha. As opções para bebericar incluem chope (Brahma), jarra de sangria e 170 rótulos de vinho, a exemplo do agradável tinto Conversa 2009.
Astor: um dos grandes bares da cidade, seduz a clientela com um ambiente que remete ao clima boêmio dos anos 50. Lustres nostálgicos, espelhos e cartazes lambe-lambe compõem o cenário do sempre concorrido salão. No cardápio, encontram-se velhas e boas receitas, entre elas canapé frio de salmão, lombo assado com lentilha, estrogonofe, bife à parmigiana, bacalhau e os filés de corte alto, como o ao molho de mostarda de Dijon acompanhado de batata frita estufadinha, feita na casa. De colarinho cremoso, o chope (Brahma) faz bonito.
Espírito Santo: uma das pedidas para abrir o apetite, a alheira (embutido típico da terrinha) chega à mesa frita e já cortada para aperitivo. Recheiam também o cardápio o arroz de pato e doze pratos com bacalhau. O chamado nunca chega traz o pescado desfiado misturado com ovo, presunto e cebola e coberto por batata palha. Para beber, opte pelo chope (Brahma) ou um dos vinhos, a exemplo do tinto português Assobio 2009, da vinícola Quinta dos Murças, do Douro.
Dona Felicidade: comandado pela octogenária portuguesa Felicidade Bastos e por dois de seus cinco filhos — Toninho e Sergio —, o bar-restaurante tem por atração seus pratos fartos e de estilo caseiro. Na lista de especialidades aparece o bacalhau ao forno. Uma geladeirona para 960 garrafas mantém as loirinhas no ponto, entre elas Heineken e Baden Baden Red Ale.
Taberna 474: do mesmo dono do Adega Santiago, pertinho dali, e com ambientação bem parecida, serve tentadoras receitas, como a casa-mãe. Gostosa entradinha montada no pão ciabatta, a tostada de queijo branco, tomate e tomilho ao forno já chega cortada para aperitivo. Outras pedidas certeiras são a espetada de lula, polvo e vieira grelhados e o polvo à moda, que traz tenros pedaços do molusco com batata, pimentão vermelho e cebola, tudo regado com bastante azeite português Herdade do Esporão. A oferta de bebidas contempla cervejas nacionais e importadas, drinques e 160 rótulos de vinho, caso do Urban Ribeira 2009, tinto espanhol de Ribera del Duero, da vinícola O. Fournier.