Já ouviu falar no Museu do Macarrão?
O restaurante Piazza Zini, no Limão, conta um pouco sobre a história da massa por meio de máquinas antigas
Instalado desde outubro passado no restaurante Piazza Zini, no Limão, o Museu do Macarrão reúne dez máquinas utilizadas pela empresa durante sua trajetória (abaixo, alguns modelos em exposição). Criada em 1956, em Milão, a companhia chegou ao Brasil em 1992 pelas mãos de Enrico Vezzani, filho da fundadora. “Foi o único trabalho da minha vida”, diz ele, que aos 9 anos fazia entregas de bicicleta pela Lombardia.
Hoje, aos 70, ele dá aula de preparo de massas nos sábados de manhã. O negócio mantém uma linha de produtos como nhoque, polenta, molho e farinha. O espaço, na Rua Francisco Rodrigues Nunes, 131, tem entrada franca e pode ser visitado todos os dias das 10 às 16 horas; às quintas, às sextas e aos sábados, a visita se estende até as 22 horas.
Máquina de nhoque
Comprada em 1988, foi utilizada no início das atividades da Zini no Brasil. Produz três tipos de nhoque pela técnica de giro, que mantém a massa macia e solta.
Capeleteira italiana
O equipamento funcionou na unidade brasileira da Zini durante seus primeiros anos, após ser importado de uma fábrica localizada na cidade de Gênova, na Itália.
Cortadora de massa
A peça foi adquirida em uma das primeiras fábricas de máquinas para massa fresca no Brasil. Corta espaguete, pappardelle e talharim.
Máquina de ravióli
Produzida na Argentina nos primeiros anos após a II Guerra Mundial, quando muitos cidadãos italianos vieram se refugiar na América Latina.