Hirá Ramen Izakaya oferece boa degustação de saquês
Dos quatro rótulos disponíveis, um é produzido por Kumiko Maeda, uma das poucas mulheres a fazer a bebida no Japão
![](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/01/fotos-tales-hidequi-2.png.jpg?quality=70&strip=info&w=1000&h=720&crop=1)
Coisa rara no Japão, Kumiko Maeda — uma mulher — produz saquês há dezoito anos (o ofício, tradicionalmente, é realizado por homens no país). Ela saltou de um cargo administrativo à presidência da produtora Koimari, na província de Saga, no sul.
“Apesar de o ambiente fabril ainda ser bem masculino, ajustei a nossa estrutura para que mulheres trabalhem com segurança e conforto”, conta a empresária, que, por exemplo, comprou mais veículos para transportar toneladas de arroz usadas no processo.
![Kumiko Maeda](https://vejasp.abril.com.br/wp-content/uploads/2019/01/sra.-maeda.jpg.jpg?quality=70&strip=info&w=1024&crop=1)
Um dos rótulos, o Koimari 74, de agradável toque defumado, pode ser experimentado na nova degustação do Hirá Ramen Izakaya. Oferecida a R$ 109,00, a prova conta com quatro saquês finos, do tipo junmai, que não levam a adição de álcool destilado na composição.
A sequência inclui o nobre Amabuki Junmai Ginjo Ichigo, feito com levedura de flor de morango, e duas versões da Hakutsuru: o seco e o leitoso Sayuri, que finaliza a série deixando uma doçura na boca.