Confeitaria Catedral abre loja em Moema
Apesar de levar a palavra confeitaria no nome, o principal atrativo são os salgados árabes
Lá se vão 65 anos desde que a primeira unidade da Confeitaria Catedral foi inaugurada na Avenida Bernardino de Campos, no Paraíso. Com a construção do metrô, a loja fundada pelo libanês Faouzi Khazaal mudou-se para a Rua Domingos de Morais na década de 60, onde permaneceu até 2008.
O público passou a dispor, a partir de então, apenas de um delivery da marca, no Ipiranga, tocado pelo herdeiro Sérgio Khazaal. Agora impulsionado pela entrada de um novo sócio, o jovem Felipe Gontad, de 25 anos, o negócio cresceu.
Em dezembro, a dupla abriu as portas em Moema, num bonito salão de fachada envidraçada todo decorado com azulejos coloridos. São os salgados — e não os doces — os principais atrativos do cardápio. Para começar, peça as esfihas folhadas assadas na hora. A de queijo mussarela e salsinha fica bem crocante na base, uma delícia. Custa R$ 4,90.
Entre as versões abertas, troque a tradicional de carne moída, pequena demais, pela de coalhada seca regada com um fio de azeite. Cada unidade sai por R$ 3,00 e R$ 3,30, respectivamente.
Vale pedir também uma opção fechada de berinjela e cubos de pimentões amarelo, verde e vermelho (R$ 4,00). O quibe frito leva patinho e acém misturados a cebola, salsinha e hortelã (R$ 4,50) e é ainda melhor na sugestão acrescida de nozes (R$ 4,80). Bem vermelhinho, o quibe cru (R$ 22,00) chega à mesa ao lado de cebola, cebolinha e hortelã. Uma porção de pão (R$ 2,80) acompanha.
A vitrine de sobremesas — as únicas pedidas terceirizadas; R$ 4,50 cada uma — expõe clássicos, a exemplo do ninho de pistache. Fecha na terça (12).
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