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COMER & BEBER 2016/2017: izakayas

Confira a seleção dos melhores endereços dessa categoria

Por Saulo Yassuda e Fábio Galib
Atualizado em 20 jan 2022, 09h16 - Publicado em 21 out 2016, 23h00
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  • A edição especial VEJA COMER & BEBER São Paulo reúne 200 bares. Confira abaixo, nove endereços botecos japoneses, os chamados izakayas:

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    Hirá Ramen Izakaya: o chef Daniel Parolin Hirata é obstinado.Petiscos e lámens feitos por ele alcançavamboas notas em seu boteco japonês. Insatisfeito,o cozinheiro queria mais. Cansadode ser só mais um fio de macarrão no meiodesse tigelão fumegante que se tornou a cidade(pois é, o lámen virou modinha), partiu, em junho,para o Japão. Nos dezessete dias em quetransitou entre Tóquio e Kanagawa, teve aulascom mestres, provou mais de cinquenta bowlse trouxe 7 quilos a mais na cintura. De volta,transformou a teoria em prática. O caldo ondea massa mergulha, de galinha e porco, cresceuem sabor e complexidade. Uma colherada bastapara perturbar a língua — no bom sentido.

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    Huto Izakaya: não foi difícil para o empresário Fabio Yoshinobu Honda abrir umaversão boêmia do Huto, seu restauranteem Moema. Na casa-mãe, o jantar já tinhaclima de festinha. Neste acolhedorizakaya, as pedidas são regadas a quinzerótulos de saquê e dois de shochu,caso do Imo Kaido (R$ 35,00 a dose),destilado de batata-doce. Ainda que olugar tenha feito concessões ao público,como a inclusão de sushis, são os espetosassados no carvão que conquistama clientela. Há opções tanto de aspargo(R$ 8,00) quanto de kobe beef e foiegras (R$ 18,00). Também faz bonito ocremoso bolinho de atum frito servidoao molho de tonkatsu (R$ 24,00 a porção).

    Ikeda Ya: grata surpresa em Santana, o diminuto bar do ex-apresentador de rádio e televisão Mário Ikeda é todo moderninho. As paredes são graftadas e televisões exibem diferentes programações, de clipes de música pop do Japão ao noticiário daquele país. No mezanino, um karaokê acolhe quem está a fm de soltar o gogó. Duas gostosuras para comer e uma para beber: a robata de pancetta (R$ 9,90), o bolinho de polvo (R$ 20,90 a porção) e o saquê da casa (R$ 16,90), servido com uma grande esfera de gelo.

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    Izakaya Issa: está no imaginário do paulistano como um legítimo boteco japonês. Sempre fechada, a discreta porta de correr dá para um salão bem simples, com balcão e algumas mesinhas baixas. É um lugar para tomar saquês e shochus acompanhados dos petiscos preparados pela equipe da proprietária, Margarida Haraguchi. Um deles é o leve takoyaki, bolinho de polvo coberto de raspas de peixe seco (R$ 42,00 a porção). Servido também no almoço, o karê, o curry do Japão, em uma receita deliciosamente adocicada, pode vir na companhia de lombo de porco empanado (R$ 35,00 de dia; R$ 48,00 à noite).

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    Izakaya Matsu
    Izakaya Matsu ()

    Izakaya Matsu: a clientela é atendida em um balcão de madeira e pode observar de perto o preparo dos petiscos. Como o salão é apertadinho, foi aberto um espaço extra no piso superior para receber mais gente. A coxa e a sobrecoxa de frango em tiras, levemente queimadas no fogão, ganham um banho de molho cítrico (R$ 25,00). Para acompanhar, vão bem a salada de batata com legumes (R$ 18,00) e o oniguiri (R$ 10,00), bolinho de arroz recheado de peixe seco e envolto em alga crocante. Refresque-se com a cervejinha Kirin Ichiban (R$ 9,50 long neck).

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    Quito Quito: a chef japonesa Kaori Muranaka fala muito pouco de português. Por isso, funcionários brasileiros têm dificuldade de explicar alguns petiscos. O que importa é que quase tudo funciona no que se refere ao sabor. Com uma camada de gordura, a macia copa lombo é grelhada depois de marinada no missô (R$ 39,00). Sopa vietnamina difícil de ser encontrada na cidade, o pho (R$ 26,00) é preparado aqui com frango em vez de carne, broto de feijão, cebolinha e macarrão de arroz. Coentro, limão e pimenta vêm à parte. Como o serviço de saquê vez ou outra parece displicente, invista na cerveja long neck (Kirin Ichiban, R$ 10,00).

    Tan Tan Noodle Bar: chatos de plantão podem dizer que o lugar, inspirado em endereços de Nova York, não é, exatamente, um izakaya. Definições à parte, este é um ótimo bar para petiscar comidinhas orientais. O agito começa na calçada, onde a galera invariavelmente aguarda um assento vago no pequeno salão e bebe drinques como o ray brown (gim, cardamomo, angustura e limão; R$ 27,00). Antes dos apetitosos macarrões, não dá para escapar do sanduba no pão de miga (R$ 26,00), que vem com barriga de porco empanada, maionese, molho inglês e pepino.

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    Taka Daru
    Taka Daru ()

    Taka Daru: este confortável izakaya tem uma varanda arejada e um salão que lembra o de tabernas antigas do Japão. Inaugurado em março, o negócio resulta de uma parceria entre o empresário Edrey Momo e o cozinheiro Taki Yasumoto, do Yakitori. Preparados em uma grelha a gás, os espetinhos aparecem em versões como ovo de codorna ao tarê (R$ 4,80) e fígado de galinha quase cremoso (R$ 4,80). Outra boa sugestão, a barriga de porco com acelga picante sai a R$ 22,80. Para molhar o gogó, há saquê (de R$ 21,00 a R$ 71,00 a dose) e cervejas, como a argentina Patagonia (R$ 34,00, 750 mililitros).

    Yorimichi: o barzinho é tocado pelo chef Ken Mizumoto, do Shin-Zushi. Quem senta ao redor do balcão vê pularem da grelha espetinhos de pancetta ao tarê (R$ 7,00) e de sobrecoxa de frango (R$ 6,50), úmidos e saborosos. A carta de saquês se mostra bem montada e explicativa. A dose do Kiritto Karakuchi, por R$ 48,00, vem conservada em um recipiente com água e gelo.

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