Yorimichi

Resenha por Saulo Yassuda

O izakaya tem entre os sócios Ken Mizumoto, sushiman do Shin Zushi e um dos donos do Yoridokoro, aberto em maio. Antes mais contida, a brigada anda festiva. Tanto nos cumprimentos “irashaimaseee” (bem-vindooo) que solta para a clientela quanto pelo papo paralelo entre colegas. Toda essa movimentação rola perto das grelhas, no centro de um balcão de três faces, onde o público come e bebe (há, também, salas privativas com tatame no andar de cima, para reservar). Além de cerveja de 600 mililitros (R$ 22,00), bebem-se bons saquês como o Toko Cho Karakuchi Junmai Ginjo, este disponível em garrafa de 720 mililitros (R$ 480,00) e doses de 180 e 50 mililitros (R$ 125,00 e R$ 45,00). O tofu com um pouco da conserva picante kimchi e natto, soja fermentada, é uma porção (R$ 38,00) boa para dias quentes — e para quem não faz cara feia para a textura e o cheiro do natto. Da brasa, o espeto de bonjiri (ou sambiquira, o rabinho do frango; R$ 12,50) é perfeitamente tostado e chega mais rápido que a berinjela bem melecada no missô (R$ 10,50). Outra sugestão bem temperada é o ebi chiri (camarões mergulhados em molho adocicado e picante; R$ 45,00). O purê de batata da casa (R$ 28,00) é diferentão, com maionese, pedaços de bacon tostado e de conserva de nabo mais raspas de peixe bonito seco (R$ 26,00).

Informações checadas entre julho e agosto de 2024.

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