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Em ponto nobre da Liberdade, restaurante faz mudança radical

Estabelecimento de família portuguesa há mais de seis décadas passa por repaginação de visual e cardápio

Por Matheus Prado
Atualizado em 20 jan 2022, 10h01 - Publicado em 22 jul 2019, 17h26
Fachada atual da casa (Google Street View/Divulgação)
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A esquina das ruas Galvão Bueno e dos Estudantes, na Liberdade, região central de São Paulo, é uma das mais movimentadas do bairro. Ali, ficam alguns dos logradouros mais disputadas do pedaço, a feira de comidinhas típicas e artesanato aos fins de semana, um mercadinho temático e o bombado café 89ºC Coffee Station.

Com tantas opções, um outro ponto passava despercebido por ali. Localizado na esquina oposta à praça, o Café Sol contava com poucos atrativos. Paulo de Campos, que comanda o endereço, diz que o estabelecimento, há 62 anos com a família, “pedia uma repaginação”.

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Endereço clássico: ambiente revisado (Café Sol/Divulgação)

Originalmente um bar e bilhar arrendado pela família de origem portuguesa no final da década de 60, o lugar de 150 metros quadrados foi se modificando até se tornar o café e restaurante ítalo-brasileiro que era em maio deste ano, antes de fechar para reforma. A vontade de mudança começou, aponta Campos, com o desejo de produzir sorvetes.

Depois de fazer um curso na filial paulistana da Carpigiani Gelato University, com sede na cidade italiana de Bolonha, começou a experimentar num laboratório montado por ele. Porém, chegou à conclusão que o local precisava ser “mais do que uma gelateria italiana”. Decidiu, então, acrescentar uma confeitaria ao projeto, já que grande parte dos doces que vendia era comprada de fornecedores.

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Balcão especial: doces e sorvetes de produção própria (Café Sol/Divulgação)

O novo local deve, então, ser uma combinação do antigo e do novo. “Temos uma clientela fiel, então a ideia é manter pelo menos 70% do cardápio. Mas precisávamos dessa nova apresentação nos pratos, nas louças, no espaço”, explica. Entre as pedidas mais tradicionais da casa estão as massas, entre elas o fettuccine aos três queijos, as carnes, como a picanha com cebolas marinadas e batatas rústicas, e a feijoada, às quartas e aos sábados.

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Novo visual: projeto para a entrada com janela para venda direta na rua (Café Sol/Divulgação)

A família pretende reabrir o Café Sol na segunda quinzena de agosto. O estabelecimento, que conta com 76 lugares, continuará servindo almoço e jantar, lanches, cafés e bolos e, agora, os sorvetes de Campos. O projeto também apresenta uma janela de venda direta para a rua.

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