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Por Saulo Yassuda
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha desde 2014. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Projeto prevê restaurante, museu e observatório no Edifício Martinelli

Grupo Tokyo, dos bares Tokyo e Alto, venceu a licitação para explorar, por quinze anos, parte do espaço. O contrato é de 50,5 milhões de reais

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Atualizado em 17 fev 2023, 01h12 - Publicado em 11 fev 2023, 11h32

O icônico Edifício Martinelli, inaugurado em 1929 no Centro, tem novidades à vista. O Grupo Tokyo, que comanda os bares Tokyo e Alto, foi o único a demonstrar interesse na proposta da prefeitura de São Paulo de concessão, durante quinze anos, de parte do arranha-céu para a exploração comercial. O contrato, estimado em edital em 50,5 milhões de reais, valor que ainda pode sofrer alterações, prevê a abertura de café, restaurante, museu, espaço de eventos e um mirante. Os envelopes foram entregues no último dia 8 à SP Urbanismo, que, após a análise dos papéis do interessado, fez uma reunião na última quinta (16) para a decisão sobre o vencedor da licitação.

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O empresário Junior Passini, do Grupo Tokyo, se inspira em pontos turísticos do mundo, como o Top of the Rock, em Nova York, para tocar o novo projeto no edifício de 130 metros de altura. “É a melhor vista de São Paulo, a única tão alta e com 360 graus de visão, você tem liberdade e vai a todos os lados”, derrete-se.

O projeto da prefeitura para a exploração de 2 570 metros quadrados do prédio pela iniciativa privada foi retomado no fim do ano passado. Um plano antigo, a proposta inicial havia sido lançada no início de 2020, mas barrada em dezembro daquele ano após questionamentos do TCM (Tribunal de Contas do Município).

Ambiente aberto com pessoas
Tokyo: bar-balada no Centro (Marcelo Justo/Divulgação)

O edital prevê a ocupação da loja 11 no térreo e também dos andares 25º a 28º. No térreo, a intenção do grupo é abrir uma loja de suvenires com cafeteria. Por um novo elevador, exclusivo, os visitantes poderão subir a um restaurante e a um museu sobre a cidade de São Paulo, ambos no 25º. No 26º andar, onde fica a laje principal do terraço, está previsto um observatório para a cidade e um espaço para eventos, como shows e festas, que poderá se estender aos 27º e 28º andares, onde se situa o palacete de Giuseppe Martinelli, idealizador do prédio.

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Após confirmado o vencedor da licitação, a companhia tem trinta dias, prorrogáveis por mais trinta, para a assinatura do contrato. De acordo com Passini, muitos dos interessados na licitação foram desistindo da concorrência no meio do caminho pela magnitude do projeto. “Para a viabilidade do negócio, investidores e marcas são fundamentais”, revela. “A obra de restauro vai levar de seis meses a um ano, no mínimo”, acredita. “A rota vai sendo corrigida e adaptada.”

Com a concessão do Martinelli, o edifício deixaria de ter a visitação gratuita ao terraço, como costumava ser até o início da pandemia. O empresário, no entanto, promete deixar alguns dias de entrada livre. “Teremos visitas gratuitas no espaço em pelo menos dois dias da semana”, diz.

Edifício Martinelli visto de baixo para cima
Fachada do prédio (Leo Martins/Veja SP)

Veja mais detalhes sobre como deve ser o projeto no Edifício Martinelli, se concretizado:

TÉRREO
A intenção é abrir uma loja de souvenir com café, para receber os visitantes, com entrada pelo Rua Libero Badaró. Um novo elevador, exclusivo, é imaginado para levar o público para o alto.

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25º ANDAR
No projeto, dividem o espaço um restaurante e um museu sobre a cidade de São Paulo.

26º ANDAR
É a laje principal do terraço, para onde é previso um observatório para a cidade e também a parte aberta do restaurante. Também é imaginado um espaço para eventos, como shows e festas.

27º e 28º ANDARES
É onde ficava a residência de Giuseppe Martinelli. Deve ser uma extensão do restaurante e do espaço de eventos. 

Publicado em VEJA São Paulo de 22 de fevereiro de 2023, edição nº 2829.

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