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Notas Etílicas - Por Saulo Yassuda

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O jornalista Saulo Yassuda cobre cultura e gastronomia. Faz críticas de bares na Vejinha há dez anos. Dá pitacos sobre vinhos, destilados e outros assuntos
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Bar de Moema recebe “orfãos” do Armazén Paulista

O Parô, nas redondezas do endereço tradicional fechado em julho, contratou o cozinheiro do antigo concorrente e reformula a feijoada

Por Saulo Yassuda Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 set 2024, 12h42 - Publicado em 19 set 2024, 11h31
Fachada do bar com área externa grande
Parô: bar conhecido pela ampla área externa  (Parô/Divulgação)
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Tradicional bar de Moema, o Armazén Paulista fechou definitivamente em julho. Após mais de vinte anos de serviços prestados, o salão com paredes de tijolos aparentes, nos quais pendiam telões que forneciam entretenimento à galera do futebol, foram postos abaixo para que um prédio seja montado no local.

Armazén Paulista
Armazén Paulista: bar que fechou as portas em Moema (Armazén Paulista/Divulgação)

A apenas um quarteirão dali, funciona desde 2020 o Parô, conhecido pela ampla área externa. A casa, olha só, já tem recebido clientes “órfãos” do antigo vizinho. E não é só pela proximidade.

O Parô contratou o antigo cozinheiro do Armazén, Cláudio Beserra da Silva, que por catorze anos preparou a feijoada da extinta casa. Agora, na cozinha do Parô, o profissional já reformulou o prato, servido aos sábados com música ao vivo.

paro-feijoada
Parô: feijoada reformulada em bufê (Parô Bar/Divulgação)

Com novo tempero e uma elaboração mais demorada (atualmente, a receita começa a ser produzida na terça, não mais na quinta!), a feijoada agora é servida em caçarolas de barro, não mais em panelas de ferro.

Aos sábados no almoço, fica disposta no bufê (R$ 99,90 por pessoa) no centro do bar, e os pertences são expostos separadamente: feijão-preto, calabresa, paio, costela, lombo, carne-seca… Tem ainda caldinho de feijão, couve, farofa, bacon frito, bisteca, torresmo, vinagrete, laranja, banana empanada, arroz  e — pausa para respirar — mandioca frita.

Salão do bar Parô com mesas espaçadas e uma canoa pendurada no teto.
Parô: o salão bem montado, que é preterido pela área externa (SY/Veja SP)

“Quando fiquei sabendo que o Armazén seria demolido, tive como objetivo preservar uma tradição aqui do bairro”, afirma o sócio do Parô Fernando Fischer. “É oferecer uma possibilidade de não morrer essa linda história que eles construíram.”

Embora não seja contratado oficialmente, Everaldo, que ficou 26 anos no Armazén, onde era gerente, também está dando pinta no Parô. “Ele está convidando e recepcionando todos os antigos clientes que ele atendia”, conta Fernando.

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Parô
Avenida Lavandisca, 717, Moema, tel. 93954-1360.

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