Caso, com espírito jovem e sem rodeios, investe em coquetelaria em Pinheiros
A casa fica num imóvel numa travessa da badalada Rua Ferreira de Araújo com mesas na varanda, no quintal e no salão, que tem ainda um balcão. Leia a crítica
Resultado da popularização da coquetelaria, a cidade tem cada vez mais bares com espírito jovem e sem melindres dedicados aos drinques. Nesse estilo, têm tido bons resultados casas como o Regô, no Centro, e o Trago Bar, na Barra Funda.
Novatos, como o Caso, desde dezembro numa travessa da badalada Rua Ferreira de Araújo, em Pinheiros, também têm conseguido o seu lugar.
“Cabeça” do negócio, Anderson Passianoto usou sua experiência no ramo — foi gerente do restaurante Ritz, do bar MeGusta e da Carmella Patisserie — para construir o espaço com a sua cara, junto de sócios-investidores.
Fica num imóvel com mesinhas redondas na varanda arejada, no quintal aos fundos e no pequeno salão, onde está o balcão de mármore com seis banquetas. Ali trabalha Giovanni Schiesaro, que por quatro anos cuidou dos coquetéis do MeGusta e hoje é quem decide a carta do Caso.
Os drinques, às vezes, precisam de um ajuste aqui e ali (alguns podem ter um pontinho a mais de açúcar, por exemplo), mas em geral dão prazer a quem bebe.
A ala de criações varia de tempos em tempos e traz agora o caso de galo (cachaça em amburana, vermute tinto, Angostura, limão-siciliano e xarope de açúcar demerara; R$ 38,00), gaseificado para dar o refresco.
Sugestão do bartender, o crimson king (R$ 42,00) é mais complexo e alcoólico. Leva uísque de centeio, Campari, vermute tinto, licor de cereja e toque de licor de café.
O dry martini (R$ 40,00), bem preparado, pode ser solicitado entre os clássicos.
Uma das pequenas porções para acompanhar a bebericagem é a saborosa asinha de frango reconstruída na forma de um pirulito (R$ 36,00 a porção). Depois de ser besuntada de molho de pimenta fermentada gochujang, é salpicada de uma paçoquinha de amendoim e guarnecida de quiabo em conserva.
Avaliação: BOM (✪✪✪)
Caso
Rua Marcos Azevedo, 66, Pinheiros, telefone e WhatsApp 99905-3112).
Das 19h às 1h (fecha domingo e segunda).
Instagram: @caso.bar.
Confira o cardápio:
Publicado em VEJA São Paulo de 02 de fevereiro de 2024, edição nº 2878
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