O paraíso do catupiry
Alguns ingredientes têm a sua popularidade inversamente proporcional ao seu “status gastronômico”, digamos assim. Um exemplo? A Nutella. Quase todo mundo adora de paixão o creme de chocolate e avelã, mas entre chefs e gourmets, há que torça o nariz para o seu paladar infantil, fácil demais de agradar. Com o catupiry acontece algo semelhante. […]
Alguns ingredientes têm a sua popularidade inversamente proporcional ao seu “status gastronômico”, digamos assim. Um exemplo? A Nutella. Quase todo mundo adora de paixão o creme de chocolate e avelã, mas entre chefs e gourmets, há que torça o nariz para o seu paladar infantil, fácil demais de agradar.
Com o catupiry acontece algo semelhante. Qualquer receita fica mais gostosa com esse queijo cremoso e de sabor marcante. Por isso, há quem ache que usá-lo é quase uma forma de trapacear na cozinha.
Pois eu discordo. E quem for ao restaurante Caverna Bugre vai discordar também, eu aposto.
Eis o primeiro motivo, bem baratinho. Chamado carinhosamente de canoinha, esse pão francês sem miolo repleto de catupiry e gratinado com lascas de provolone sai por R$ 4,90. A textura crocante do pão em contraste com a maciez do queijo fica uma delícia!
A segunda razão para se apaixonar novamente por catupiry é o filé alpino.
Seu preço foge dos padrões aqui do Delícia de Conta. Mas no dia em que você quiser se oferecer um mimo, encare os R$ 77,80 para duas pessoas e prove o filé macio coberto por copa, catupiry e mais provolone mergulhado no molho inglês e acompanhado de arroz branco. Um clássico paulistano que vale cada centavo.
H.G.
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