Bureka é coisa de comer
Você já ouviu falar em bureka? Calma, não é palavrão. O termo vem do turco börek, nome de um pãozinho típico recheado. Popular no Leste Europeu, o quitute aparece em diferentes (e deliciosas) formas e sabores conforme a região. Felizmente, duas dessas versões podem ser provadas deste lado do Atlântico, no Bom Retiro. Semelhante a […]
Você já ouviu falar em bureka?
Calma, não é palavrão. O termo vem do turco börek, nome de um pãozinho típico recheado. Popular no Leste Europeu, o quitute aparece em diferentes (e deliciosas) formas e sabores conforme a região.
Felizmente, duas dessas versões podem ser provadas deste lado do Atlântico, no Bom Retiro.
Semelhante a uma rosquinha de massa folhada, a variante búlgara (conhecida como banitsa) é a especialidade da imigrante Lina Levi, que comanda desde 1975 a pequenina Casa Búlgara, na Rua Silva Pinto.
Ao lado da filha, Shoshana Baruch, ela prepara pessoalmente o queijo (espécie de feta grego) usado para rechear os salgados. Nas versões mais tradicionais, o ingrediente aparece puro ou acrescido de espinafre (R$ 4,90 cada um).
Mas vale pedir pelo sabor que estiver mais fresquinho, recém-saído do forno, como carne, frango, batata e até gorgonzola. Para os chocólatras, há uma irresistível opção de chocolate meio amargo (R$ 5,90).
Na quase vizinha Doceria Burikita, na Rua Três Rios, o quitute é receita da mãe do iugoslavo David Ben Avram, atual proprietário. Um pouco menor, lembra uma trouxinha de massa folhada recheada. A de batata com cebola chapeada é uma delícia (R$ 5,00).
Uma dica para quem quer fazer uma recepção em casa ou organizar uma festinha é substituir os croquetes, coxinhas e amendoins por burikitas em tamanho coquetel. Antes de servir, basta aquecê-las durante alguns minutos no forno e voilà. O cento custa R$ 80,00, mas você pode encomendar a quantidade que preferir.
S.B.
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