O AK, de Andrea Kaufmann, vai virar um izakaya
No próximo domingo, 6 de setembro, o AK Vila serve seu último almoço. A proprietária Andrea Kaufmann me contou meses atrás que estava tentando vender o restaurante. Finalmente, o negócio saiu. + Outback chega à Avenida Paulista Ela passou o ponto ao sushiman Daniel Parolin Hirata, titular do Mori Sushi/Ohta, que irá montar o izakaya Naoe no […]
No próximo domingo, 6 de setembro, o AK Vila serve seu último almoço. A proprietária Andrea Kaufmann me contou meses atrás que estava tentando vender o restaurante. Finalmente, o negócio saiu.
+ Outback chega à Avenida Paulista
Ela passou o ponto ao sushiman Daniel Parolin Hirata, titular do Mori Sushi/Ohta, que irá montar o izakaya Naoe no mesmo lugar. Sobre o novo botequim japonês, conto tudo já, já.
Não há como não lamentar a despedida de Andrea. Ela foi chef revelação por VEJA COMER & BEBER SÃO PAULO em 2007, logo depois de abrir o primeiro AK, na Rua Mato Grosso, atrás do cemitério da Consolação, onde funcionou por três anos.
Seu talento para cozinhar sempre foi inegável. Tanto que logo na abertura do AK Vila em 2011, faturou o prêmio de melhor variado pelos muitos predicados do menu.
+ Repaginação: Cristal novas pizzas e outro visual
Mas como a própria chef costuma dizer; “ser dona de restaurante não é profissão, é life style”. E complementa: “Não tenho como ficar o tempo que eu gostaria. O dono de tem que viver o restaurante, chegar cedo, receber as mercadorias, acompanhar a mise en place, depois tem reunião, e às 7 e meia da noite tem de estar de volta. E muitas noites eu não conseguia voltar.”
Ser dona de restaurante não é profissão, é life style
E resume seu gran finale: “O restaurante é como uma peça que fica em cartaz até o seu melhor momento, mas um dia acaba.”
Hirata, 36 anos, por sua vez, entra na aventura de empreender depois de ter passado uma década como chef executivo do Mori Sushi quando ainda não era Ohta. Para isso, conta com o apoio da mulher, Valéria Cedano Hirata, dona de uma empresa especializada em treinamento para atendimento em restaurantes.
O restaurante é como uma peça que fica em cartaz até o seu melhor momento, mas um dia acaba
“Será um izakaya moderno, com opções de lámen”, explica o conceito da casa. Suas fontes de inspiração são o Momofuku e o Ippudo, em Nova York, onde esteve por quase duas semanas para estudar o modelo de negócio. Também pensa em vender pratos executivos de almoço, os teishokus.
“Não vou ter sushis”, avisa. A ideia é oferecer combos aos clientes. No cardápio do jantar, haverá opções como okonomiyaki, tatakis, robatas, bans e guiozas, além opções de opções vietnamitas e coreanas.
Não terei sushis
Para comprar o ponto, Hirata investiu 700 mil reais e acredita que precisará de mais 200 mil reais para transformar o ambiente. O investimento não deve ser maior porque vai aproveitar a cozinha de seu antecessor. “Minha intenção é abrir em novembro.”
A conferir.
Caderno de receitas:
+ Tiramisu original. É bico!
+ Cheesecake de Nutell, do Gardênia
+ Il vero fettuccine Alfredo di Roma
+ Suflê de queijo gruyère, do Marcel
+ Galette de ovo, presunto e emmental, do Sarrasin
Obrigado pela visita. Aproveite para deixar seu comentário, sempre bem-vindo, e curtir a minha página no Facebook. Também é possível saber as novidades pelo Twitter.