Blog do Lorençato Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Masterchef 4: visão de especialistas e bife com foie gras e trufa

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Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jan 2022, 14h16 - Publicado em 8 ago 2017, 17h54
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  • Tempo não foi o problema. Talvez a ansiedade. Na primeira prova do episódio na semana passado, os candidatos a MasterChef Brasil tiveram a chance de elaborar o prato prefeito em duas longas horas. A única obrigação era cozinhar uma das carnes vermelhas que foram selecionadas a partir de um teste de conhecimentos sobre o assunto.

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    Caçula da turma, Leo foi o primeiro a depositar seu prato no balcão, um carré de javali. A carne na companhia de purê de banana-da-terra, que ele confundiu com banana-nanica, foi gongada pelos jurados. Não tiveram melhor sorte os três concorrentes seguintes: Michele, Valter e Deborah. Todos cometeram pequenos deslizes e só ocuparam um lugar no mezanino como mero espectadores.

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    Michele: sofrimento por causa das rãs vivas no estúdio (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

    Nesse caso, o dito popular dos últimos serão os primeiros se confirmou. Victor Vieira depositou, com 1h50 de tempo, seus dumpling de abóbora e cordeiro sobre a bancada dos jurados Paola Carosella (Arturito e La Guapa Empanadas), Erick Jacquin (Tartar & Co e Le Bife) e Henrique Fogaça (Sal GastronomiaJamileAdmiral’s Place e Cão Véio).. A receita, apresentada por ele como um clássico da culinária chinesa, foi um absoluto sucesso.

    A eliminatória foi um “sapo nos acuda”! Para impressionar os participantes, foram trazidas rãs vivas ao estúdio, que seriam de ser mortas e preparadas na hora. O susto foi geral, mas pegou mais forte para Michele, que se desestabilizou e caiu em prantos. Fico surpreso quando acontece isso com os cozinheiros. Eles deveriam ter em mente que carnes não nascem embaladas em higiênicas bandejas de supermercados. Os animais são abatidos, o que está longe de ser um processo simples.

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    Leonardo: decisão de 2 x1 colocou-o fora do MasterChef (Carlos Reinis/Band/Divulgação)

    Com os bichos já prontos para o consumo e pegos nos refrigeradores do supermercado, os quatro remanescente passaram por três provas. A primeira tinha meia hora, a segunda 20 minutos e a terceira 15 minutos. Ou seja, clima de correria no estúdio.
    Na primeira das avaliações, o Valter bateu de frente com os comentários do Jacquin e Fogaça. Demonstrou insatisfação com as críticas recebidas. Ainda assim, sua salada de rã com molho de frutas vermelhas foi adiante.

    Ficaram no paredão Deborah e Leonardo. Deu ruim para Leonardo e nem foi unânime. Os jurados lançaram um 2 x 1. Deborah deve ter ficado bem preocupado com o resultado.

    Inédito no programa: pela primeira vez os candidatos trabalham em bancadas que forma um círculo (Carlos Reinis/Divulgação)

    Na prova de hoje, os quatro participantes enfrentarão três empresários da gastronomia e este crítico que vos escreve. Cabe ao quarteto avaliar o desempenho de cada um dos participantes a partir da criação de um prato livre que seria uma das estrelas do cardápio para um restaurante hipotético que eles poderiam vir a abrir no futuro.

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    Será uma prova surpreendente. Tudo que parece que está perfeito pode não estar tão perfeito assim. O que não parecia tão bom pode estar agradável.

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    Na etapa seguinte, o trio que luta pela salvação terá de fazer um tournedo rossini. Quando participei da versão anterior para amadores, na prova com apenas quatro candidatos, o Leo Young apresentou essa receita. Não era exatamente a original, mas servida com vagem francesa.

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    Dessa vez, o prato criado em Paris para agradar o exigente paladar do compositor italiano Gioachino Rossini — sim, aquele do Barbeiro de Sevilha, mais conhecido como Fígaro. Ele que passou parte de sua vida na capital francesa adorava o filé-mignon alto assentando sobre uma fatia de brioche e coberto por foie gras mais lâminas de trufas negras. Especialista em foie gras, Jacquin é craque nesse prato. É preciso ficar atento ao que ele vai dizer.

    Jacquin dá conselhos para Deborah: como cozinhar o prato prefeito (Carlos Reinis/Divulgação)

    Conheça os participantes:

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    (Veja São Paulo/Veja SP)

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