Felipe Massa abre o Beefbar, seu primeiro negócio na gastronomia
O piloto, famoso pela carreira na Fórmula 1, conta por que inaugura nesta quinta (17) o restaurante criado em Mônaco que tem onze filiais pelo mundo
Volta e meia, uma franquia internacional de restaurante — não falo aqui das cadeias de fast-food — desembarca em São Paulo. Abre nesta quinta (17) para o público o Beefbar, marca criada pelo italiano Riccardo Giraudi em Mônaco, quinze anos atrás. Diferentemente da unidade original, cravada no charmoso principado que foi regido pela igualmente charmosa Grace Kelly e com vista para marina e o azul do Mediterrâneo, a filial paulistana fica nos Jardins, em um ponto que pertenceu anteriormente a floricultura Colômbia e onde estava sendo montado o Café Mediterranée, do Grupo Myk, mas que não foi adiante.
O responsável pela chegada da marca à capital é ninguém menos que o piloto Felipe Massa, que tem casa em Mônaco, a poucos metros do restaurante. “Fica em Fontvieille. São de 5 a 7 minutos caminhando do meu apartamento”, conta o corredor, que se encontra aqui na cidade neste momento. “Conheço muito bem o restaurante. A primeira versão era mais tradicional, mais voltada à carne, porque o Giraudi é o único fornecedor de kobe beef japonês na Europa. Gostei quando mudaram o conceito do restaurante, com comidas mais leves e para partilhar.”
É exatamente esse cardápio a clientela vai encontrar na versão paulistana do restaurante, pronto desde março. Só agora Massa e os sócios — o irmão dele Dudu Massa e o empresário Ruly Vieira, de casas como o Banana Café — decidiram abrir. “Nosso chef é Diego Porto, que trabalhou como Emmanuel Bassoleil no Skye, e o subchef, Rodrigo Theodoro (ex-Four Seasons). Eles ficaram um mês e meio treinando com o chef de Mônaco e precisaram ser aprovados por ele”, revela. “É um francês bem duro e não é fácil passar por ele [Thierry Paludetto], que gostou muito dos dois.”
Perguntei a Massa, que correu as duas últimas temporadas pela Fórmula E e no momento encontra-se sem contrato, de onde vem o interesse pela gastronomia. “Sempre gostei de culinária, de sair para jantar (conversamos logo após ele chegar de um restaurante). Não cozinho, mas gosto de experimentar comida e de qualquer tipo”, garante.
Não pode ser mais variado o menu do Beefbar. O foco são carnes, em especial do gado japonês waguy. Muitos dos cortes estagiam em um forno cuja temperatura atinge 1 100º C e que foi trazido de Mônaco. Depois de selados, são finalizados sobre brasa. De olho na tendência do compartilhamento, muitas opções são para dividir, entre elas carpaccio de filé de angus sobre base de massa filo ao molho de wassabi, guioza de wagyu, tartare & tartine de filé de angus com praliné e crocante de gergelim e ceviche de peixe branco, framboesa fresca, abacate e quinoa.
A coquetelaria do restaurante leva a assinatura do premiado bartender Fabio La Pietra, responsável pelos drinques do SubAstor. No dia a dia, execução é de chefe de balcão Kah Ioshi. Entre os coquetéis que prometem despertar o interesse da clientela estão o palm beach sour, uma composição de gim, butiá, vinho sauvignon blanc e xarope de amêndoa, e o choco negroni, mix de gim, Campari, vermute tinto e cacau.
Em tempos de coronavírus, é bom saber que o Beefbar tem uma varanda capaz de acomodar 32 pessoas. Com teto retrátil de fibras e cercada de verde, pode até fazer trazer a sensação de beira-mar, ainda mais nesse inverno tórrido.
A conferir.
Beefbar. Rua Barão de Capanema, 320, Jardim Paulista, tel. 2386-1918. Recomenda-se reservar. 72 lugares
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