Era uma vez o Casa da Li
Um bom estabelecimento aumenta o número de endereços fechados definitivamente neste início de ano. O Casa da Li, de ambiente muito simples e acolhedor, parou de funcionar como um misto de rotisseria e restaurante na última terça, dia 15. Deixará saudades entre as pessoas que apreciavam a boa comida da chef Eliane André, a Li. […]
Um bom estabelecimento aumenta o número de endereços fechados definitivamente neste início de ano. O Casa da Li, de ambiente muito simples e acolhedor, parou de funcionar como um misto de rotisseria e restaurante na última terça, dia 15. Deixará saudades entre as pessoas que apreciavam a boa comida da chef Eliane André, a Li.
A partir de agora, a cozinheira se dedicará a servir refeições para grupos fechados em sua própria residência e a consultorias, como a feita recentemente para o novo bar., no Jardim Paulistano, cuja abertura em soft opening começa no dia 22 a partir das 17h — durante esse período inicial, o cliente pagará 50% do valor dos pratos e não haverá cobrança de serviço. Li trabalhou no cardápio do bar-restaurante em parceria com o chef e sócio Marcos Lee.
Fui uma única vez ao Casa da Li, em fevereiro do ano passado. Fazia um calor brabo, já que o salão não tinha o conforto de um ar condicionado.
Mas esqueci das altas temperaturas assim que a comida foi chegando à mesa. Compunha o antepasto misto pepino agridoce curtido ao estilo oriental, pasta de aliche, berinjela desfiada e a calabrela. Antes que você pergunte o que é isso, explico: uma sardela de calabresa inventada pela própria Li. Tudo era amparado por pão quente e crocante.
Em seguida, vieram pastéis de rabada de massa sequinha e recheio na medida.
Para refrescar, pedi o ceviche com pouco leite de tigre e generosa quantidade de grãos de milho salgados.
Próximo passo: a porchetta preparada com três tipos de carne suína ultramacia e uma de casquinha dourada por fora. De guarnição, veio salada ao molho picante.
A Li ficou devendo a sobremesa escolhida. Queria o manjar branco, que tinha acabado pelo excesso de pedidos naquele dia. Tive que me contentar com o pudim de leite, o que não foi nada mal.