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Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Era uma vez o Bambi

Quem apareceu para almoçar ou jantar no Bambi nesta semana levou um susto. Encontrou fechada a charmosa casa de esquina do Itaim. Pela segunda vez, o Bambi chegou ao fim. O restaurante árabe, onde teriam sido criadas duas delícias paulistanas – o beirute (sanduíche no pão árabe) e o chocolamour (sorvete de chocolate com calda de […]

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Atualizado em 10 set 2024, 17h19 - Publicado em 3 fev 2012, 15h07
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O restaurante reaberto em 2009 no Itaim: fim das atividades (Foto: divulgação)

Quem apareceu para almoçar ou jantar no Bambi nesta semana levou um susto. Encontrou fechada a charmosa casa de esquina do Itaim. Pela segunda vez, o Bambi chegou ao fim. O restaurante árabe, onde teriam sido criadas duas delícias paulistanas – o beirute (sanduíche no pão árabe) e o chocolamour (sorvete de chocolate com calda de chocolate quente, farofa doce e chantili) – serviu sua última refeição no último domingo, 29 de janeiro.

O Bambi foi aberto pelo imigrante libanês Louis Sader em 1951 e funcionou na Alameda Santos por cinco décadas. Depois disso, permaneceu fechado por nove anos. Só voltou à ativa em julho de 2009, no atual endereço do Itaim.

Sader: “Não é o fim. Eu quero voltar. Temos uma marca forte” (Foto: Mario Rodrigues)

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Filho do fundador e dono da marca, Edgard Louis Sader explica as causas do fim das atividades. “Nosso contrato de aluguel era de 17 mil reais e acabou de vencer. A dona do imóvel quer 35 mil reais para renovar a locação”, diz o empresário. “Embora tivéssemos um almoço muito bom, nosso jantar era fraco durante a semana e não dava para arcar com uma despesa como essa”.

Sader acredita que a interrupção é temporária. “Não é o fim. Eu quero voltar. Temos uma marca forte”, afirma.

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