Blog do Lorençato

Por Arnaldo Lorençato

O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também comanda o Cozinha do Lorençato, um programa de entrevistas e receitas no YouTube. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

Continua após publicidade

Diego Arrebola, o sommelier número 1 do Brasil

Realizado a cada três anos, o Concurso Nacional de Sommeliers teve sua última versão em outubro de 2012. Desde então, Diego Arrebola, paulista nascido em São José dos Campos, é considerado o número 1 do Brasil. Acompanhei o desempenho do talentoso profissional de 32 anos ao participar com jurado da fase paulista do concurso. + Três […]

Por Arnaldo Lorençato SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 26 fev 2017, 23h37 - Publicado em 9 nov 2013, 00h05

Arrebola: desde outubro do ano passado é dono do título de melhor sommelier do país (Foto: divulgação)

Realizado a cada três anos, o Concurso Nacional de Sommeliers teve sua última versão em outubro de 2012. Desde então, Diego Arrebola, paulista nascido em São José dos Campos, é considerado o número 1 do Brasil. Acompanhei o desempenho do talentoso profissional de 32 anos ao participar com jurado da fase paulista do concurso.

+ Três perguntas para Diego Arrebola

Em fevereiro, Arrebola ingressou na rede de churrascarias Pobre Juan como consultor. Tornou-se diretor de vinhos quatro meses atrás, aliás, wine director, como ele gosta de frisar, já que esse cargo não existe em empresas brasileiras. Nesses nove meses, ele mudou significativamente a carta de vinhos das casas de grelhados em estilo argentino. “Tínhamos 194 rótulos e hoje são 263. Desse total, 170 são novos.. Arrebola responde pela seleção encontra nas três unidades paulistanas — Higienópolis, Vila Olímpia e Shopping Cidade Jardim — e outros sete endereços espalhados por Alphaville, Campinas, Rio de Janeiro (duas lojas), Recife, Brasília e Salvador, além de uma filial a ser inaugurada em Curitiba no mês que vem.

Continua após a publicidade

O foco da mudança foi eliminar a concentração em exemplares da Argentina e do Chile. Havia um excesso de malbec e cabernet sauvignon”, explica. Ele conta que acrescentou outras uvas tintas como pinot noir, cabernet franc, carignan e mouvèdre. Também incluiu na lista países menos óbvios como Eslovênia, Hungria, Croácia e Canadá, além de regiões menos conhecidas de países de grande tradição vinícola. Da Espanha, por exemplo, tem garrafas produzidas nas Ilhas Baleares.