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Por Arnaldo Lorençato O editor-executivo Arnaldo Lorençato é crítico de restaurantes há mais de 30 anos. De 1992 para cá, fez mais de 16 000 avaliações. Também é autor do Cozinha do Lorençato, um podcast de gastronomia, e do Lorençato em Casa, programa de receitas em vídeo. O jornalista é professor-doutor e leciona na Universidade Presbiteriana Mackenzie

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COMER E BEBER

Alife-Nino dona do Tatu Bola e do Nino Cucina, tem um único comando

A holding, com um posicionamento de negócios agressivo na gastronomia, controla 39 estabelecimentos

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Atualizado em 17 mar 2023, 17h23 - Publicado em 17 mar 2023, 06h00

Homem de preto e homem de branco em frente a fachada — Pedro Silveira (à dir.) com o chef Rodolfo De Santis: controle do Grupo Alife-Nino (Acervo pessoal/Divulgação)

Com um dos posicionamentos de negócios mais agressivos do mercado brasileiro de gastronomia, a holding Alife-Nino faturou 300 milhões de reais em 2022, de acordo com o site especializado em economia e negócios Brazil Journal. Sob a sigla Alife estão o CEO, Alessandro Avila, e o presidente do conselho de administração, Pedro Silveira, controladores da rede de bares como Eu Tu Eles, Boa Praça, Porto Luna e Tatu Bola.

Uma das maiores movimentações da Alife se deu em outubro de 2020, quando houve uma fusão com o Grupo Famiglia Nino, cuja face culinária é o chef italiano Rodolfo De Santis. Um ano depois, a Alife-Nino recebeu uma bolada de 100 milhões de reais do private equity da XP Investimentos, com vistas a uma expansão mais monumental — hoje, são 39 estabelecimentos (vinte deles na cidade de São Paulo) com treze marcas diferentes.

Agora, Silveira me contou que ele e Avila acabam de fazer uma aquisição decisiva para o controle da empresa: compraram a parte de Marcelo Magalhães, fundador do Famiglia Nino. Sobre valores da transação, Silveira desconversa.

Publicado em VEJA São Paulo de 22 de março de 2023, edição nº 2833