Carlos Bertolazzi é linha dura com participantes de Cozinha sob Pressão
É porco! Não estou xingando ninguém, nem falando de futebol, ok?, mas do tema do próximo episódio (6 de dezembro) de Cozinha sob Pressão, que vai ao ar todo sábado às 18h15 no SBT. Os sete remanescentes dos catorze participantes originais do reality culinário, franquia do Hell’s Kitchen britânico, terão de encarar uma prova individual […]
É porco! Não estou xingando ninguém, nem falando de futebol, ok?, mas do tema do próximo episódio (6 de dezembro) de Cozinha sob Pressão, que vai ao ar todo sábado às 18h15 no SBT. Os sete remanescentes dos catorze participantes originais do reality culinário, franquia do Hell’s Kitchen britânico, terão de encarar uma prova individual e preparar algo que parece muito simples: carne suína em três tipos de cortes, além de acompanhamento para a receita criada. A competição promete, já que não será no formato do time dos homens contra a equipe feminina, modelo adotado até agora nas edições anteriores.
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Como não falei anteriormente do Cozinha sob Pressão, vale a pena fazer um pequeno retrospecto. Antes mesmo da estreia, surgiu um problema que poderia desandar com o programa. Uma semana antes da estreia, o chef-apresentador Jefferson Rueda (Attimo), que foi premiado como chef do ano em 2013 pela edição especial Comer & Beber, desistiu de participar. Embora não se saibam exatamente os motivos – divulgou-se apenas que se tratou de uma incompatibilidade com cotas de merchandising – havia um tremendo problema para o SBT e a produtora Fremantle resolver: onde encontrar de bate-pronto um substituto que entendesse de linguagem de TV e assumisse o papel de carrasco-profissional para julgar colegas de profissão?
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A solução apareceu tão instantânea quanto um miojo com molho de caixinha. No minutos finais do segundo tempo, foi escalado para a substituição o supermidiático Carlos Bertolazzi (Zena Caffè), conhecido por ser um dos integrantes do Homens Gourmet (errado assim, sem o “s” em gourmets), levado ao ar no canal pago Fox Life e um dos rei de redes sociais como Twitter e Facebook. Não foi necessária uma prorrogação e o primeiro o programa foi ao ar em 11 de outubro como estava anunciado.
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A pergunta que não queria calar era se Bertolazzi, chef simpatia, quebraria aquela imagem de boa praça que tinha cultivando até então. Loiro, alto, olhos claros, mas levemente rechonchudo diga-se, estava mais para príncipe encantado dos fogões do que para verdugo. Será que funcionaria?
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Bertolazzi, que nunca escondeu o desejo de trabalhar em um canal aberto, se transformou logo no primeiro episódio. Fez cara de mau e gritou bastante como Gordon Ramsay, o titular do reality original britânico — a semelhança física entre eles também ajudou a convencer. Basta ver como Bertolazzi tratou a candidata Manuela Leão na estreia para notar a mudança. Quando a moça estava preparando um nhoque da maneira mais desajeitada possível, ele berrou na cara dela: “você odeia tudo que facilita a vida”. Na hora de provar o prato, as pelotas da massa ficaram tão duras que Bertolazzi não hesitou em atirar uma delas no chão. A bolinha parecia de pingue-pingue quicou no chão e voltou para o prato – imagino que estrago aquilo faria até no aparelho digestivo de um avestruz. Bingo! Não foi difícil descobrir quem seria o primeiro eliminado, ou melhor, a primeira, embora se percebesse claramente que havia competidores mais fracos do que ela.
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Depois de Manoela, outros seis “colegas” de competição passaram pela peneira e foram despachados: Francisco Oliveira, Lilian Carvalho, Fabricio Guerreiro, Ronaldo Schuller, Diego Gimenez e Marcel Bernardi.
Bem, não vale a pena cansar o leitor com cada uma das minhas considerações sobre os desaparecidos de cena. Mas confesso: sentirei falta do Marcel, o último a partir depois de salgar o chantili usado na sobremesa. Uma coincidência do que já tinha acontecido com a candidata de outro programa, a Sandra Matarazzo, do MasterChef Brasil. Diferente da blogueira que jogou sal por engano sobre um petit gâteau considerado muito bem feito pelos jurados, Marcel parece que se autossabotou. No mínimo, ele tinha um sorrisinho irônico estampado no rosto que denunciava “eu nunca mais serei tão humilhado”.
Embora fosse duro de aguentar o estilo mauricinho do candidato, ele fará falta com seus resmungos e constantes pavonices, se achando o último escalope de foie gras da humanidade. Por isso, seu comportamento era pura diversão para o público. Fazendo o gênero “gênio incompreendido”, provocava um misto de antipatia e riso nos espectadores ao se queixar que Bertolazzi não conseguia notar o tamanho de seu talento. Marcel não tolerava peder, nem enfrentar castigos como limpar a cozinha, descamar peixes, descascar amendoim, fazer faxina… Era o chato da turma.
Só espero que a concorrente Derileusa, a bocuda arretada, não parta em breve. É outra com quem rio muito, já que ela não para de repetir que seus pratos foram perfeitos, mas mal avaliados por Bertolazzi. Como a própria disse no episódio de estreia: “não levo desaforo para casa”. Merece um fã clube, não merece?
Em tempo: nos oito episódios anteriores, Bertolazzi deixou claro uma coisa: chef é quem sabe comandar uma cozinha e não quem deixa o posto para lavar pratos. Por isso, muita gente deveria pensar bem antes de querer vestir um dólmã, não acha André Razuk (estilista número 1 dos jalecos de forno e fogão). E tenho dito!
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