Canudos sicilianos
Não, não é preciso passear pelas ruas de Palermo, Taormina ou Ragusa, três das mais belas cidades da Sicília, para provar bons cannoli. Aqui mesmo em São Paulo, há uma receita caprichada. O autor é Alexandre Leggieri, cujo pai veio de Salerno, no sul Itália, onde o doce também é muito popular. Ele prepara a […]
Não, não é preciso passear pelas ruas de Palermo, Taormina ou Ragusa, três das mais belas cidades da Sicília, para provar bons cannoli. Aqui mesmo em São Paulo, há uma receita caprichada. O autor é Alexandre Leggieri, cujo pai veio de Salerno, no sul Itália, onde o doce também é muito popular. Ele prepara a massa, a enrola em tubos metálicos e põe para fritar. O resultado fica sequinho e crocante. Só na hora de servir é acrescentado o recheio. O canudo quebra-se ao primeiro toque dos dentes.
A versão clássica de recheio é preparada com ricota cremosa e frutas cristalizadas (em especial as cítricas), perfumadas por água de flor de laranjeira trazida do Líbano. Para arrematar, de um lado, o cozinheiro polvilha pistache pilado manualmente; do outro, enfeita com um pedaço de cereja ao marasquino. O falante Leggieri, formado no curso técnico de cozinha do Senac, também inventou uma mistura brasileira, mineiramente romeu e julieta. Ele acrescenta goiabada ao recheio e, nas pontas dos pequenos rolos, tiras de damasco. E não é que fica bom, muito bom?
Quem quiser provar o doce em casa, pode encomendar diretamente ao confeiteiro (www.cannoleria.com). E também pode saborear no Zena Caffè, onde o chef Carlos Bertolazzi usa apenas frutas italianas para elaborar o recheio dos canudos preparados por Leggieri. Mais endereços para encontrar cannoli, você confere em “Doces tendências”.
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