Buttina em versão rotisseria
No início da semana, os proprietários do Buttina lançaram uma nova marca. Não se trata de mais um restaurante, mas uma rotisseria intitulada Casa Buttina. Ela funciona na entrada do salão, onde se concentram prateleiras coloridas, balcão e freezers. Depois dessa reformulação do ambiente, as refeições passaram a ser servidas na parte dos fundos. “Aproveitamos […]
No início da semana, os proprietários do Buttina lançaram uma nova marca. Não se trata de mais um restaurante, mas uma rotisseria intitulada Casa Buttina. Ela funciona na entrada do salão, onde se concentram prateleiras coloridas, balcão e freezers. Depois dessa reformulação do ambiente, as refeições passaram a ser servidas na parte dos fundos.
“Aproveitamos começar esse novo negócio no mês que a cantina completa 17 anos”, conta a chef Filomena Chiarella, que tem como sócio nesse negócio familiar o marido, José Otávio Scharlach.
Agora é possível levar para casa as massas que fizeram a fama do Buttina, tanto as secas quanto as recheadas. Fazem parte do primeiro grupo pappardelle, talharim branco e verde de espinafre, paglia e fieno e o ótimo espaguetine de cacau. Na lista de sugestões frescas, encontram-se tortelli de abóbora, agnelotti de alcachofra, ravióli de mussarela de búfala e fazzoletti de ricota e nozes. Filomena recomenda ainda a lasanha. “Caso o cliente queira, basta trazer a própria travessa que montamos para ele.”
Também estão-se à disposição os molhos sugo, bolonhesa e calabresa, além da braciola (bife enrolado e recheado de bacon, parmesão, alho e salsinha no molho de tomate) e o stracotto al vino (carne cozida lentamente no vinho tinto).
Para a refeição ficar completa, há ainda antepastos e, de sobremesa, o trio de tortas de castanha-do-pará, de amêndoa coberta com macarrão cabelo de anjo e de com cobertura de chocolate.
Esses produtos são facilmente reconhecidos porque foram criadas para eles embalagens especiais com uma caricatura da cozinheira, a “Filozinha”, desenhada pelo cartunista Gustavo Duarte.
Filomena e José Otávio, que tem uma atraente carta com rótulos italianos de quase todas as regiões da Itália, também põe à venda os vinhos de seu estoque.
“Nossa ideia é ampliar o número de lojas. Queremos que o Buttina seja apenas a primeira sede”, projeta Filomena.
Perguntei a ela o motivo dessa virada e resposta é busca de uma solução para um problema cada vez mais recorrente entre muitos restaurantes da cidade. “Tivemos uma queda grande de movimento no jantar. As pessoas estão muito receosas de sair de casa por causa dos arrastões, embora não tenhamos tido nenhum tipo de ocorrência como essa no Buttina.”
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