Sushis com classe no Ohka
Ex-cozinheiro do Nagayama acerta nas opções frias em casa com atendimento exemplar
Graças a um intenso boca a boca da clientela, o japonês Ohka anda movimentado todas as noites desde a sua abertura, em agosto. Mas este não é apenas um lugar da moda. Contribuem para o êxito do endereço a qualidade das receitas de linha clássica, a beleza do estreito salão e o atendimento exemplar, coisa cada vez mais rara na cidade. Para surpresa dos puristas, do outro lado do balcão não está um oriental ou descendente. A primazia na execução de sushis e sashimis é do baiano Joberval Pereira, ex-Nagayama. Conhecido como Robson, apelido que ganhou dos próprios pais na infância, ele tem como sócios quatro investidores e o maître-gerente Admilson Rodrigues, o Menudo, e responsável pelo bom serviço.
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Além de dois tipos de combinado (R$ 51,00 e R$ 65,00), Robson e sua equipe apresentam deliciosos niguirizushis em pares cobertos por uma grande variedade de pescados. Prove as versões de toro (atum gordo; R$ 22,00), olho-de-boi, carapau (R$ 12,00 cada um deles) e ovas de massagô (R$ 15,00). Antes, peça os sashimis em porção de cinco unidades. Podem ser fatias de robalo, atum, carapau (R$ 15,00 cada um deles), olho-de-boi gordo (R$ 17,00) e polvo (R$ 14,00). Reduzida a poucos itens, a lista de sugestões quentes inclui um tempurá misto de camarão e vegetais (R$ 45,00) coberto por uma sequinha e crocante teia de farinha.
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Na sobremesa, o petit gâteau vem enfeitado por sembei, o biscoito de arroz (R$ 15,00). Confiada a uma única importadora, a carta de vinhos ainda não está pronta. Entre os rótulos oferecidos, encontra-se o branco argentino Alamos Sauvignon Blanc 2009 (R$ 85,00).
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