Ato pró-Dilma está programado para esta sexta (13) na Avenida Paulista
Manifestação ocorre em frente ao prédio da Petrobras na Avenida Paulista; governo pediu que evento fosse cancelado
Dois dias antes do ato a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff no domingo (15), trabalhadores e movimentos sociais promovem uma manifestação em favor do governo. Será nesta sexta (13), em frente ao prédio da Petrobras, na Avenida Paulista, a partir das 15h.
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Entre outras organizações, fazem parte do protesto a Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Federação da Agricultura Familiar do Estado de São Paulo (FAF-CUT/SP), o Movimentos dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), a Central de Movimentos Populares (CMP) e o Levante Popular da Juventude.
Uma das principais bandeiras é a defesa da Petrobras, empresa que corresponde a 13% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional. Em comunicado, a CUT afirma que lutar pela empresa significa resguardar mais investimentos para diversos setores como a saúde e a educação. Os movimentos também cobram a punição dos envolvidos na corrupção da estatal.
Para evitar que os ânimos fossem acirrados em relação aos protestos marcados para 15 de março, o governo pediu à CUT que adiasse ou cancelasse o evento.
Um dos grupos responsáveis pelos atos de domingo, o Revoltados Online também pretende se reunir nesta sexta, na frente da Petrobrás em um “esquenta”. A Polícia Militar realizou uma reunião entre todos os organizadores e diz que “apesar de alguns grupos possuírem ideais antagônicas, todos estarão nas ruas pacificamente e não aceitarão nenhum tipo de violência em seus movimentos”.
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A ideia foi abraçada pela própria presidente Dilma Rousseff e vários ministros do governo, que defenderam que emissários procurassem a central sindical para conversar, mas não obtiveram sucesso. A CUT avisou que o protesto está mantido.
Os atos contra Dilma programados para domingo (15) têm pelo menos 33 eventos criados no Facebook com 1,1 milhão de confirmados. O levantamento é da consultoria Bites, que mapeou os fluxos de informação nas redes sociais sobre os movimentos pró-impeachment. Os dados foram coletados até a última sexta (6), antes do pronunciamento da presidente em rede nacional e do panelaço.
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