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Prefeitura conclui cercamento da Praça Pôr do Sol, que segue fechada

Gestão não responde porque endereço não abre ao público enquanto outros parques da cidade funcionam na etapa atual da pandemia

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 14 jun 2021, 18h32 - Publicado em 14 jun 2021, 18h17

A prefeitura de São Paulo concluiu a instalação de cercas no entorno da Praça Pôr do Sol. Durante a gestão de Bruno Covas (PSDB), o poder público acatou pedido da Associação Amigos do Alto de Pinheiros (SAAP) e da Associação de Moradores de City Boaçava e instalou tapumes para a construção das cercas ao custo de 652 000 reais. Desde então, o endereço está fechado para ao público para “evitar aglomerações”, diz a secretaria de Subprefeituras.

O endereço de 28 000 metros quadrados, formalmente denominado Praça Coronel Custódio Fernandes Pinheiro, foi alvo de polêmica durante o início da pandemia da Covid-19 em 2020, após uma imagem de drone mostrar o local com aglomerações quando a cidade adotava protocolos mais rígidos para a contenção do vírus.

“Deixou de ser uma praça de bairro, tem um fluxo muito grande de gente que vai não só para assistir o pôr do sol, mas que fica a noite inteira ali”, disse à Vejinha Marcia Kalvon Wood, presidente da SAAP, em fevereiro deste ano, quando a praça começou a ser cercada pelo poder público. Urbanistas criticam a medida e apontam que o fechamento do local não é solução.

A Vejinha questionou a prefeitura para entender porque outros espaços públicos da cidade, como os parques municipais, podem ser usados pela população durante a atual fase da pandemia enquanto a praça segue fechada, mas não obteve resposta. A gestão Ricardo Nunes (MDB) também não respondeu qual a previsão de reabertura do local e nem quais horários de funcionamento seriam adotados.

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O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) chegou a recomendar que a instalação das cercas não fosse realizada antes de uma consulta pública, mas a prefeitura já estava na fase final da obra. “Estamos estudando a realização de uma consulta pública para verificar se preferem a praça com ou sem o cerceamento”, diz em nota a Promotoria de Justiça de Habitação e Urbanismo da Capital do MP-SP.

O MP afirma que a subprefeitura de Pinheiros “concordou em fazer essa consulta pública e a ideia é aguardar a melhoria da pandemia para tanto”.

Confira a nota da prefeitura sobre o caso:

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A Prefeitura de São Paulo, por meio da Subprefeitura Pinheiros, esclarece que isolou a praça no início da pandemia a fim de evitar aglomeração de pessoas no local.

No processo licitatório para a colocação dos alambrados, foi escolhida a empresa e material de opção mais viável economicamente ao interesse público. A reabertura segue em fase de estudos.

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