Polícia prende suspeito de matar jovem no Jabaquara

"Eu não tenho nada", disse Renan Silva, de 20 anos, ajoelhado, antes de ser baleado

Por Redação VEJA São Paulo SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 29 abr 2022, 14h23 - Publicado em 29 abr 2022, 14h22

Imagem de câmera de segurança mostra rua com moto encostada na calçada e um homem ajoelhado, ao fundo, e outro em pé, com uma mochila laranja nas costas — Registro de câmera de segurança mostra momento de abordagem de motoqueiro disfarçado de entregador; operação sufoco quer inibir esses crimes (Redes sociais/Reprodução)

A polícia prendeu no início da tarde desta sexta-feira (29) um homem suspeito de ter matado a tiros Renan Silva Loureiro, de 20 anos, no Jabaquara, na Zona Sul da capital.

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O crime aconteceu na última segunda-feira (25), quando o jovem e sua namorada caminhavam na volta do trabalho e foram abordados por um homem em uma moto que se fez passar por entregador de aplicativo. Após roubar o rapaz, o falso entregador se aproximou da namorada do jovem. Neste momento, Renan reagiu e, em seguida, se ajoelhou dizendo “eu não tenho nada”. Mesmo assim acabou levando os tiros e morreu.

Segundo nota emitida pelo Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, o homem foi identificado e só se entregou após uma longa negociação. Ele não teve a sua identidade revelada. O suspeito foi levado 1ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Roubos e Latrocínios, do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais).

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Reportagem da Vejinha do início deste mês mostrou que a alta expressiva do roubo de motos pode ser uma das explicações para a escalada de violência praticada por falsos entregadores na capital. Na última terça-feira (26), outra reportagem revelou que os furtos de veículos, grupo que também inclui motos, explodiram na cidade de São Paulo nos três primeiros meses deste ano, superando até os níveis da pré-pandemia.