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Diretora de escolinha na zona leste investigada por maus-tratos se entrega

Ela estava foragida há mais de um mês; irmã já havia se apresentado e já está detida

Por Redação VEJA São Paulo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
29 abr 2022, 12h18
Imagem mostra fachada da escola, pintada com desenhos infantis
Escolinha Colmeia Mágica, acusada de cometer maus-tratos (Reprodução/Divulgação)
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A diretora da Escola de Educação Infantil Colmeia Mágica, Roberta Regina Serme Coutinho da Silva, de 40 anos, foi presa no final da noite desta quinta-feira (29) após se entregar numa delegacia de polícia de Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo.   A informação inicialmente foi noticiada pelo G1 e confirmada pela Vejinha.

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Roberta é investiga por atos de tortura e maus-tratos contra as crianças da escolinha localizada na Vila Formosa, Zona Leste da capital. Roberta era considerada foragida da Justiça, já que teve o mandado de prisão decretado pela Justiça no dia 23 de março.

A investigação contra a escola foi aberta após a polícia averiguar vídeos que circulavam nas redes sociais mostrando crianças amarrados com lençóis em cadeirinhas em um banheiro da escola.

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Relatos enviados à Polícia Civil dão conta de que crianças tinham cobertores colocados na cabeça para “abafar o choro ou forçá-las a dormir”. As crianças maiores seriam castigadas com castigos corporais quando praticavam atos de “indisciplina”, deixadas de pé por horas na sala da diretora, sentadas no chão ou em cadeiras, sem poder “comer sair, ou ir ao banheiro”. Muitas dessas crianças aparecem em imagens enviadas à Polícia Civil.

Além de Roberta, a sua irmã, Fernanda, de 37 anos, sócia na escola, também é alvo de investigação, bem como uma auxiliar de limpeza que trabalhava no estabelecimento. Fernanda foi presa em Mogi das Cruzes, também na região metropolitana de São Paulo, na última segunda-feira (25). Ela estava na casa de parentes.

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As duas sempre negaram os crimes.

As duas devem permanecer na penitenciária feminina de Tremembé, no interior do estado, presídio que abriga presidiárias envolvidas em crimes de repercussão.

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